Créditos da imagem: IG Esporte
Desde 2015 “na briga” em quase tudo que disputa, Santos vai colhendo os frutos da manutenção da base de seu elenco e tem, em 2017, a chance de (enfim) consagrar uma geração
Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique, Zeca, Renato, Lucas Lima e Ricardo Oliveira já conquistaram juntos, pelo Peixe, dois campeonatos paulistas e dois vices nacionais.
Ou seja, “pouca coisa” não são.
E se o elenco santista já não tem mais Thiago Maia, Gabigol, Geuvânio (jogadores bem trabalhados pelo ex-treinador do clube Dorival Júnior e vendidos por uma dinheirama) e Robinho, atualmente pode contar com outros também importantes como Lucas Veríssimo, Luiz Felipe, Alison, Vitor Bueno, Copete, Bruno Henrique e Nilmar (que ou desabrocharam recentemente ou foram trazidos como peças de reposição).
De todo modo, perceba que a base (de pelo menos sete titulares) é a mesma desde 2015. Um verdadeiro feito! Não há qualquer coisa sequer parecida aqui no Brasil.
Ponto para a direção do clube (“a César o que é de César”: pelo menos nessa questão nada pode ser dito contra a administração atual, vez que após as conflituosas saídas de Aranha, Edu Dracena, Arouca e outros no fim de 2014, o cenário para a montagem de um elenco digno da grandeza do clube era preocupante).
Ponto para Lucas Lima (o melhor jogador atuando no País se recusou a jogar na China por dinheiro e merece os parabéns pela coragem).
Ponto para Dorival Júnior (com muito mérito na formação desse time. Foi ele, por exemplo, quem indicou para o Santos o “imparável” Bruno Henrique, hoje cotado para vestir a camisa da Seleção Brasileira).
Ponto para Levir Culpi (quem, reconheço, trouxe um frescor e maior firmeza ao trabalho de seu antecessor, tornando o time mais competitivo e “cascudo”).
Ponto para Victor Ferraz, David Braz, Zeca, Renato e Ricardo Oliveira (profissionais que dignificam a profissão, mas que convivem com muita maledicência e intolerância de parte da torcida por conta de suas religiões).
E tantos outros “pontos” que poderiam ser mencionados (o que falar de Vanderlei? Sem medo de errar, um dos melhores goleiros do mundo na atualidade)…
Fato é que hoje a Libertadores (na qual é o único invicto e tem uma classificação bem encaminhada para a fase semifinal) e até o Brasileirão (em que é o melhor mandante e vive fase diametralmente oposta à do líder Corinthians) são uma realidade para o Santos, cada vez mais maduro para finalmente consagrar essa geração com um título contundente.
É a cereja do bolo que está faltando.
Vai conseguir?
E segue o jogo.
RUMO AO TETRA DA LIBERTADORES
Calma que ainda tem que passar pelo Barcelona, pelo Grêmio (ou Botafogo) e pela final, amigo……
Mario Helcio Barbosa Anderson Luiz Adalberto Dhener Cirilo Barbosa
Uma das melhores defesas do brasileirão, mas o ataque com pouco poder de fogo
A vitória contra o Corinthians empolgou após uma longa série de empates que, provavelmente, vão deixar o time na briga pelo vice
O ataque melhorando, quem sabe Nilmar desencantando, e o time pode deslanchar na libertadores, ou sofrer na loteria das disputas por pênaltis- aí tudo pode acontecer
Sem motivos pra empolgação. No páreo, até pq há um nivelamento nos dois campeonatos, apesar da disparada inicial do Corinthians
O time poderia estar muito melhor se o Levir Culpi não tivesse mantido a péssima prática do Dorival de dar cadeira cativa para certos jogadores no time titular e insistir num esquema que suas peças não favorecem. O desempenho do Santos sem Victor Ferraz, Zeca e Renato foi o mais alto do time nessa temporada. Da mesma forma que Luís Felipe e Gustavo Henrique não voltaram já sendo titulares depois de se recuperarem de contusão, porque Lucas Veríssimo e David Braz estão jogando muito bem, não era para Daniel Guedes e Jean Motta saírem das laterais direita e esquerda, respectivamente, quando retornaram Victor Ferraz e Zeca. Victor Ferraz jogou um bom futebol apenas em 2014 e metade de 2015, e o ano do Zeca não tem sido nada bom. Daniel Guedes (que deu ótimas assistências e fez gol de falta) e Jean Motta (que melhorou muito na defesa) estavam jogando muito melhor do que Victor Ferraz e Zeca depois que eles voltaram. Renato também não está bem, infelizmente o clube perdeu, por pura incompetência da sua diretoria, o excelente Thiago Maia (que se tivesse ficado no Santos ou ido para um grande time europeu, iria para a Copa e teria totais condições de ser titular no lugar de Paulinho), e o ótimo Vecchio se machucou, e não tem como substituir por hora o jogador de terno do Santos. Talvez Matheus Jesus estreie e agarre essa vaga.
Além disso, o Santos não tem muitos atacantes para jogar no 4-3-3. Apenas Bruno Henrique se destaca, pois Thiago Ribeiro é uma nulidade, Nilmar ainda não deslanchou, Kayke é muito irregular e Ricardo Oliveira parece que não vai mais voltar ao excelente futebol de 2015 e primeira metade de 2016.
O Santos era para ter um timaço jogando:
Vanderlei
Daniel Guedes, Gustavo Henrique (ou David Braz), Luís Felipe (ou Lucas Verissimo), Jean Motta
Alisson, Thiago Maia, Vecchio, Lucas Lima
Bruno Henrique, Nilmar
Agora, sem o Thiago Maia, eu mudaria o esquema para um 3-5-2, colocando 3 zagueiros (temos 4 ótimos zagueiros e um de regular para bom), o Alisson de primeiro volante na cabeça de área, Vecchio e Lucas Lima na armação, os laterais com liberdade para atacarem, Bruno Henrique nas pontas e Nilmar de centroavante. Já seria um time muito melhor do que este que vem jogando. Thiago Maia faz muita falta, porque é craque, e o time seria fortíssimo com ele. Ainda teríamos Copete, Vitor Bueno, Matheus Jesus, Noguera e Ricardo Oliveira na reserva.
Olha Fernando Prado, desculpe, mas acho um grande exagero dizer que o Santos vive “fase diametralmente oposta à do Corinthians” no Brasileirão. Nas últimas cinco partidas teve uma vitória e quatro empates, ou seja, 7 pontos de 15, menos de 50% de aproveitamento. No mesmo período, o decadente Corinthians fez 6 pontos…
Hum, analisando os números tão somente, de maneira fria, sim. Mas você não concorda que o Santos atravessa hoje o seu melhor momento na temporada? Ao passo que o Corinthians o pior?
Triste ver o Santos ocupando esse protagonismo que até pouco tempo era do meu Tricolor…….
Crescendo na hora certa!!!!!!
Roberto Pinheiro Renato Pinheiro
Muito bem escrito o comentário sobre o nosso Clube.