Créditos da imagem: Reprodução/Twitter
Independentemente do que venha a acontecer na semifinal da Libertadores entre Grêmio e Flamengo, não há discussão que poderia ser mais benéfica para nosso futebol do que a proposta pelo malandro Renato Gaúcho: qual é o time de melhor futebol no Brasil?
Orgulhosos do desempenho de seus times, os dois treinadores fazem questão de ostentar o título de “equipe de melhor futebol”. Isso é um sonho se pensarmos que há apenas um ano nosso futebol era dominado por Palmeiras e Cruzeiro, de Felipão e Mano Menezes, respectivamente, com o “fundamentalismo do resultado”, não dando a mínima para a qualidade do jogo.
E antes que alguém contaminado por esse deletério fundamentalismo do resultado pense “mas o que importa é ganhar, esses caras ficam pedindo espetáculo”, é bom esclarecer que não tem nada a ver com isso. “Espetáculo”, “jogar bonito” é algo ao qual a nossa imprensa ainda está presa, mas que desconsidera a revolução tática provocada pelo Barcelona do Guardiola. Após aquele novo paradigma, praticamente todos os times de melhores resultados no futebol de mais alto nível assumem riscos, apresentam futebol ofensivo, “jogo propositivo”, marcação alta, muitos gols e passes trocados. Ou seja, características identificadas com a tal visão de “jogo bonito”.
Não por acaso, Flamengo e Grêmio jogam assim e estão onde todos os times brasileiros gostariam de estar agora. Da mesma forma, o River Plate dá todas as mostras de que deve ser o outro finalista da Libertadores. Ou seja, não se trata de “jogar bonito”, mas sim de “jogar bem”. Times como o Palmeiras de Felipão e o Cruzeiro de Mano nunca jogaram bem, foram facilmente eliminados das competições internacionais e só conseguiram títulos importantes no ano passado porque o nosso futebol doméstico estava muito pobre.
Além de fazer um bem danado para o futebol brasileiro ao iniciar essa discussão, Renato também deu um golpe de mestre. Quando chamou a atenção de todos ao dizer que “o Grêmio tem o melhor futebol do Brasil, com resultado”, há mais de um mês, o Grêmio era visto como “só mais um” em meio ao frenesi provocado pelo excepcional e magnético futebol do Flamengo de Jorge Jesus. Seu time era claramente visto como azarão. Depois da isca jogada pelo maior ídolo da história gremista, toda a opinião púbica passou a discutir “Qual tem o melhor futebol, Flamengo ou Grêmio?”. Ainda que a maior parte (como eu) pense que é o Flamengo, foi o suficiente para que o Tricolor Gaúcho se colocasse no mesmo patamar do Rubro-Negro, distinguindo-se dos demais. Por coincidência ou não, o time de Renato passou a jogar muito melhor depois disso, e hoje chega para enfrentar o Flamengo olhando de igual pra igual, de peito estufado e confiança lá em cima, sem nenhuma aura de azarão.
Qual é melhor? Quem é o favorito? Sinceramente, nem quero saber. Eu só quero mesmo é desfrutar por voltarmos a vivenciar esse oásis depois do absoluto deserto no qual nosso futebol tinha se transformado. Aproveitemos!
Apesar da minha torcida para o Grêmio, para o bem do futebol brasileiro, seria ótimo que o Flamengo disputasse a final e saísse campeão.
Mesmo que ainda nada esteja definido
em termos de resultado puro, acho que está claro que o Flamengo tem a condução do processo. O Renato soube, como você bem citou, elevar o moral da sua equipe, mas nada pôde fazer contra as limitações técnicas, que emperram o progresso coletivo de um time que joga de acordo com o modelo moderno de futebol competitivo, pois reproduz esses conceitos desde a Era Roger. Os desfalques tiveram influência bem limitada na partida de ontem, pra mim.
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