Créditos da imagem: Liverpool F.C.
Inegavelmente, alguns torneios de futebol são grandes também em função de um glamour, de uma simbologia. Casos claros são a Copa do Mundo, a Champions League, a Eurocopa e até a Libertadores da América.
Todos esses torneios mexem com o imaginário do torcedor de tal modo que em muitas vezes o futebol se torna um fator secundário: basta a atmosfera do campeonato para saciar os corações dos torcedores e amantes do futebol.
Mas existe um campeonato que independe do glamour e da magia. Não que elas não existam, mas a Premier League é o melhor e mais empolgante campeonato de futebol do planeta (apenas no que se refere ao campo e à bola).
A temporada 2018/2019 vai começar nos dando a certeza de que o equilíbrio tende a dominar os jogos, em que pesem as grandes forças e seus favoritismos. Mas na Premier League os times menores fazem frente aos poderosos e, financeiramente, as diferenças praticamente inexistem.
Com as cotas de TV distribuídas de maneira equilibrada e justa, os pequenos ingleses passam a ter poder de investimento compatível com grandes camisas de outros países da Europa, como o Milan, por exemplo.
Veja, o Wolverhampton acaba de subir para a Premier League e nesta temporada que marca seu retorno à elite trouxe jogadores de peso como o goleiro titular da seleção portuguesa, Rui Patrício, e o seu compatriota, João Moutinho.
Este é só um exemplo. Vários outros jogadores promissores com alto valor de mercado se distribuíram entre os emergentes Brighton, Huddersfield, Watford, Burnley, Fullham, Cardiff City…
Das equipes médias, duas parecem estar prontas a entrar no grupo dos times que poderão disputar vaga na Champions: o Everton, do técnico português Marco Silva, que garantiu a boa base da temporada passada e ainda acrescentou ao elenco os bons brasileiros Richarlison e Bernard, além do zagueiro Mina e do meia português André Gomes – estes vindos do Barcelona – e o West Ham, certamente o time que mais se reforçou para essa temporada. O técnico agora é o renomado chileno Manuel Pellegrini, campeão com o Manchester City. O time de Londres contratou nomes do nível de Felipe Anderson, Yarmolenko, Balbuena, Wilshere, entre outros.
Everton e West Ham querem entrar em um grupo que hoje é composto por Manchester City, Manchester United, Chelsea, Tottenham, Arsenal e Liverpool. O grupo dos maiores times ingleses e que tem disputado as primeiras posições nas últimas temporadas.
E ainda tem o Leicester, que também se reforçou, e que ainda merece respeito após o inacreditável título conquistado há três temporadas.
Quem tem o privilégio de sentar em frente à TV e assistir um jogo da Premier League pode testemunhar a síntese do “futebol total”, em que as equipes são intensas e recheadas de grandes jogadores.
O Campeonato Inglês é, definitivamente, aquele que oferece o melhor futebol do mundo, em que equilíbrio e competitividade estão aliados numa sintonia fina com o jogo pra lá de bem jogado.
A liga do sonhos de qualquer país que ame futebol.
* Foto: o Liverpool desembolsou nada mais nada menos do que 62,5 milhões de euros (R$ 271,9 milhões) para a Roma para contar com Alisson, o goleiro brasileiro reverenciado por Taffarel.
Ahhh, a Premier League é mesmo a melhor liga do mundo, mas o suprassumo do futebol mundial é a Copa do Mundo e a Champions mesmo, vai!!!!!!!!!!!
Liga dos campeões é inferior a liberta, na liberta o campo é aberto e só os fortes sobrevivem.
John Albert sem contar que a Champions depende muito dos sulamericanos.
Tb adoro!
Os gramados, o ambiente… e o futebol jogado, claro!