Créditos da imagem: yahoo.com
O título acima não se refere ao belo filme de Carlos Gerbase, no qual Maitê Proença e Roberto Bomtempo vivem um casal em conflito com seus próprios princípios. Na verdade, a ideia é falar sobre a falta de tolerância ou sobre seu oposto, a intolerância com o outro e a opinião dos outros.
E também pelo fato de mulher por vezes não se sentir livre para comentar assuntos em áreas ainda pré-definidas como redutos masculinos, como é o caso do futebol. Mulher falando sobre o que, supostamente, não entende e não pode entender.
E o que dizer da figura que se esconde no anonimato? Darei um exemplo que acaba de acontecer comigo. Em um recente post que fiz sobre futebol, mencionei a Marta, a nossa talentosa jogadora com score incrível e com cinco (!) – isso mesmo cinco Bolas de Ouro, feito jamais igualado por nenhum jogador – e que infelizmente não tem espaço para desenvolver sua carreira no minguado futebol feminino brasileiro, que sofre com a falta de investimentos e tantas outras mazelas. Meu intuito era chamar a atenção para o futebol no momento em que acontecia a Copa do Mundo de futebol feminino. Citei o mérito dela e uma dessas pessoas que se escondem atrás de fotos fakes disparou: “Ela não joga mais nada faz uns quatro anos e, antes de comentar, se informe, gordinha”. Fiquei surpresa com a agressividade, pois não obstante tentar invalidar a minha opinião, o covarde anônimo achou necessário me desqualificar pessoalmente.
Eu poderia argumentar sobre a fantástica história de superação da Marta, uma menina jogando futebol no interior do Sertão brasileiro e sua carreira vitoriosa que serve de motivação para milhares de outras meninas. Ou então argumentar sobre o “não jogar nada” citando boa parte do time brasileiro que levou 7X1 em vexame histórico para a Alemanha, na Copa do Mundo (a que vale?) do ano passado. Mas para argumentar tu tem que ter um interlocutor, no mínimo com um nível razoável de conhecimento e tolerância, aquela do título acima. De maneira que optei por deixar o agressor sem resposta.
Mas citei isso para comentar outro tipo de discriminação, mais sutil quando se trata de mulher e futebol, algo já superado em muitos países, felizmente. Minha ex-estagiária há mais de uma década, Luciane é uma jovem mulher de traços bonitos e de um sorriso largo que lhe ilumina ainda mais o rosto e dá guarida a um forte senso de humor, um tanto ácido e sarcástico, como só as pessoas inteligentes possuem.
Entre outros predicados, a “Lu” é estudiosa e esteve em Hong Kong há poucos dias, onde foi apresentar suas conclusões iniciais do mestrado em pesquisa no Departamento de Mídia, com o foco Futebol Feminino e a Mídia no Brasil. Também é Mestre em estudos internacionais (Relações e Negócios) e jornalista formada no Brasil e, ufa!, árbitra nível 3 fazendo os testes para subir para nível 2, que é o adulto estadual na Austrália, onde atualmente vive.
Pois com todo seu currículo (e mais fluência em quatro idiomas), acabou sendo voluntária da FIFA no Beira Rio e também na FanFest promovida pela Secretaria Especial da Copa durante a Copa do Mundo do ano passado.
Isso mesmo, foi voluntária e não recebeu nada pelo seu trabalho e ainda teve que conviver com gente arrogante que sabe nada de trabalho em grupo, liderança e futebol.
Com todo o seu potencial e bagagem, a gabaritada profissional foi relegada a segundo plano e muito pouco explorada (no bom sentido) para oferecer todo o seu conhecimento e colocá-lo à disposição das pessoas de bem que vislumbram um futuro melhor para o nosso futebol.
Não sei maiores detalhes da experiência, mas sei que foi muito frustrante para quem atravessou um oceano e tentou aplicar todo o conhecimento que adquiriu e não teve oportunidade. Pelo fato de ser mulher?
(In)tolerância…
Em parte tens razão Gabriel, até pela forma com que o texto foi encerrado e também porque faltou acrescentar outros detalhes. Não tenho a menor dúvida que muitos voluntários foram subestimados e não tinham muito espaço para mostrar suas qualidades e conhecimentos.
Acontece que a Lu tentou durante meses um aproveitamento melhor do conhecimento e expertise dela, pois é jornalista domina vários idiomas e entende de futebol, sem resultados.
Nem da nossa imprensa, nacional ou local, o que acho uma lástima. Acabou como voluntária. Talvez tenhas razão, mais do que machismo, o que se viu foi muita burrice.
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