Créditos da imagem: Portal Terra
Como tempo é infinito, o que vale hoje valerá também no final da Copa da Rússia.
Assim, cabe esperar até lá os que concordam com a relação dos convocados por Tite e os que discordam.
Fred, Taison e Cassio ou Arthur, Luan e Vanderlei?
O que eu, digo eu, mudaria: muito pouco ou nada. Os três chamados serão reservas e os “esquecidos” também não passariam do banco.
São raros os casos de reservas que entram para decidir. Amarildo no lugar de Pelé, na Copa do Chile, é o mais marcante.
Lembra de mais algum?
No mais das vezes, reserva entra em jogo mais fácil, quando o técnico quer dar a ele uma “colher de chá”, ou poupar o titular.
Não vou viajar pelo tempo, a mim basta lembrar de Fontana, na Copa de 70, Vampeta em 2002… A Copa para o Brasil não mudaria nada, se eles continuassem no banco em todos os jogos.
Sobre goleiro, nem sei que importância tem levar um terceiro. Não me recordo de algum segundo que tenha entrado, mesmo por necessidade. Poderia ficar no Brasil e só ser chamado em último caso.
Lembro, mais uma vez, que não me perco em viagens. Goleiro, os técnicos dizem e todos parecem concordar, é a posição de absoluta confiança do treineiro. Para muitos, Ado seria o titular em 70, mas Zagallo, que ouviu os jogadores sobre as escalações de Rivellino e Piazza, não abriu mão de Félix. Na Copa de 2010, Júlio César jogou com contusão lombar, porque Dunga não confiava em Hélton.
Os que hoje optariam por Arthur, Luan e Vanderlei terão de esperar até 14 de julho, talvez um pouco antes. Como os que gritaram por Romário, em 2002, tiveram de aguardar – e não puderam gritar contra Felipão, por exemplo. Existiram outros, mas Romário foi o caso mais marcante. Felipão fez uma aposta e ganhou. Seria “enforcado” se perdesse a Copa.
Feola teria sido sacrificado em 1958, se o Brasil não levantasse o primeiro caneco. Seria o burro que deixou Joel, Moacir e Dida, atacantes do Flamengo, que jogavam juntos, de fora. Aimoré manteve a base em 62 e foi só alegria. Já falei do Amarildo.
No grupo de 70, falam que o presidente Medici “impôs” a convocação de Dario. Nada que mudasse o time principal. Mais sério, foi a hipótese, afirmada e negada, de barrar Pelé por miopia. Pelé usava óculos fora do campo, mas enxergava mais que todos, se lhe tapassem uma das vistas. Zagallo também andou pensando que Pelé e Tostão não podiam jogar juntos. Foi convencido do contrário e o resto todos viram. Ele queria Paulo César Caju e o “grupo” o aconselhou a escalar Rivellino – garantindo que ele não “trombaria” com Gérson. Nunca funcionou tão bem o tal de “o grupo está fechado”.
Tricolores reclamaram a ausência de Manfrini em 74. Teria feito diferença? Muitos queriam Neymar e Ganso em 2010. Eram dois jovens que brilhavam no Santos. Não era na deles que o time do Dunga falhou. Foi no gol.
Se o jogador brasileiro é o melhor do mundo, onde erraram quando o capitão não levantou o caneco? Zizinho, da Seleção de 50, disse, num programa Bola da Vez, na ESPN, em que eu estava, que perdemos porque os uruguaios eram melhores. Por que iria eu tentar desmenti-lo? Depois da Copa de 66, na Inglaterra, quando caímos fora na primeira fase, perguntei ao massagista Mário Américo, se foi por causa da bagunça exagerada e ouvi que sempre houve bagunça, mas que tudo virava piadinha quando o Brasil ganhava o título.
Mário Américo esteve em todas até 70. Em 58, Mané Garrincha, que mal falava português, deixou um filho na Suécia. No Chile, teve a história do sino que tocava e do doutor que examinava as minas. Em 2006, a CBF vendeu os direitos de transmissão dos treinos e todos viram o rala e rola do Ronaldinho com certas modelos. E se ficou sabendo das viagens noturnas para gravar comerciais. Verdade?
Logo após a convocação dessa segunda, meu amigo pessoal e ótimo cronista Adilson Dutra escreveu que concordava com os chamados, e sua leitora, Cláudia Estrella, comentou que “sem críticas não tinha graça”. Como as que li são aquelas lá de cima, na maioria das vezes sem muita convicção – só para não deixar passar em branco – resta mesmo é aguardar pelo tempo, o senhor da razão.
Se Tite trouxer o hexa, será bestial. Caso contrário, poderá fazer companhia a Sebastião Lazaroni – embora rico como Felipão.
Reservas que se tornaram importantes? A lista não é pequena quando fomos campeões, e maior ainda se considerarmos campanhas menos gloriosas.
Vamos lá…
Em 94 – Aldair e Márcio Santos eram reservas, e acabaram formando a dupla titular com as lesões de Ricardo Gomes e Ricardo Rocha. Mazinho assumiu o lugar do Raí, até então capitão do time, e não saiu mais. Leonardo, teoricamente reserva, jogou várias partidas como titular, enquanto Branco recuperava a forma física.
Em 98: Bebeto assumiu a titularidade às vésperas da estreia, com o corte do Romário. Leonardo, mais uma vez, ganhou a posição do Giovanni e não saiu mais. Denilson, sempre iniciando no banco, era praticamente um décimo segundo jogador.
Em 2002: Mais um corte às vésperas da estreia, e o capitão Emerson deu lugar ao Kléberson, de grandes atuações. Vampeta, já citado; Luizão, personagem principal de um pênalti que não foi, mas que nos garantiu uma vitória; e mais uma vez o décimo segundo titular Denílson, também foram personagens de destaque.
Vou deixar de fora as seleções de 2010 e 2014, que nos decepcionaram. Mas, acho que temos uma quantidade razoável de exemplos.
Concordo! Claro que a maior parte dos reservas acabam sendo aqueles para constar, mas como você bem mostrou, Gui C. de Azevedo, eventualmente eles podem acabar assumindo grande importância!
E o que mais me preocupa desta vez é que são poucos os reservas que oferecem alguma alternativa de jogo. Se ele for mesmo reserva, o único jogador com um estilo diferente do dois titulares é o Renato Augusto…
O Tite adotou um critério de ter dois jogadores com as mesmas características. Com isso, se o titular estiver mal, basta colocar o reserva, que a mecânica do time não precisará ser alterada.
Ótimo.
Mas, e se a mecânica do time estiver mal?
Em 2014 faltou o Robinho na Copa, para uma possível ausência de Neymar. O Felipão preferiu o Bernard. Deu no que deu.
Jorge Mendonça e Roberto “Dinamite” em 1978.
Desejo sinceramente, um fracasso acachapante para o corinthiano Tite.
Tite so errou na convocação do neymar
Estarei torcendo sim. Para ver o Tite se fuder com seus protegidos
O Brasil vai pra essa Copa que nem em 2010 e 2014, sem alternativas no banco!!!!!!!!!!!!!!!! Só vai trocar 6 por meia dúzia (ou cinco, ou quatro…)!!!!!!!!!!!!!!
Era uma boa levar o luan ia vender muita pipoca
Quanta choradeira vão se ferrar …O tite levou quem ele tem confiança ..Mais vale 1 vira lata treinado e que você conheça …que 1 pitbull que nunca tenha ficado do seu lado !! Quem garante que eles iriam render na copa ….Lá a perna trava …São os melhores do mundo …Esses mesmos caras do grêmio foram eliminados pelo Hamburgo no gaúcho !! Parem de ser idiotas …O cassio trabalhou quase 4 anos com tite …Ele conhece o dia dia do cara …E em jogos grandes cresce …A copa não é brincadeira ..Não é vídeo game …Não é cartola !!
É a panela do Tite para mim o melhor treinador do Brasil foi o moreci Ramalho que ganhou tudo só nao foi para seleção porque tem vergonha na cara nao é treinador de empresários e desta confederação brasileira de futebol que só roubam o clubes
Grohe o melhor goleiro de todos