Créditos da imagem: Juan Mabromata/ AFP
Crise na crise do Palmeiras
Quem acompanha as minhas colunas sabe que, na linha de cobrar mais de quem pode mais, sou bastante rigoroso especialmente com o Palmeiras (e o Flamengo).
Mas ontem, diante do líder do campeonato argentino e sempre temido Boca Juniors, devo reconhecer que o Alviverde foi imponente e soube aproveitar as brechas dadas pelo adversário.
Vá lá que o primeiro tempo não tenha sido um primor (não havia muitas opções de jogada, Felipe Melo pouco ajudava na marcação e Marcos Rocha – um dos melhores do time no ano – sofria com Pavón, muito em razão da falta de cobertura quando o brasileiro avançava ao ataque e não conseguia fazer a recomposição). Mas depois da incrível chance desperdiçada por Ábila e do gol anotado pelo imparável Keno (bem ontem, apesar de algumas definições de jogadas erradas), o time se soltou e chegou a colocar os argentinos na roda, fazendo-se valer da excelente qualidade do passe de Lucas Lima (que ainda marcaria um bonito gol).
E o que falar de Jailson? Mais uma grande atuação do goleiro palmeirense! Estranho como só agora, veterano, foi explodir na carreira. Uma pena, pois poderia ter sido um dos grandes…
De qualquer forma, a vitória de ontem tem tudo para ser um divisor de águas do Palmeiras na temporada.
Como bem destacou o colega Daniel Batista Cardoso, o Palmeiras foi o primeiro clube estrangeiro a ganhar por dois gols de diferença do temido Boca em La Bombonera. E isso não é pouca coisa, não.
Que o Palmeiras feche a boca agora em relação ao Paulista (especialmente depois de aceitar o prêmio correspondente ao vice-campeonato) e a outros assuntos extracampo.
Fazendo a parte dele, trabalhando quietinho, a tendência é de crescimento.
E segue o jogo.
Ontem jogou muito, tomou a iniciativa desde o começo!!!!! E o Keno joga demais, ninguém para ele!!!!!!!!!
Jogou muito também não, né?!
Sorte, pura sorte.
[…] – Pra fechar a Boca […]