Créditos da imagem: Canal Viva,
TV Globo
Treinador deu sequência à sucessão de erros cometidos pelo Santos no episódio “Carlos Sánchez”
Cuca aparentemente não engoliu o fato de a diretoria do Santos ter optado por não investir MILHÕES no centroavante que àquela altura disputava a Série B do Brasileirão pelo Atlético-GO (!), de nome Junior Brandão (agenciado por Eduardo Uram, mesmo empresário que cuida dos interesses do comandante alvinegro).
Antes da negativa do presidente, Cuca havia rejeitado a contratação de Marco Ruben, do Rosario Central, e Blandi, do San Lorenzo – muito mais experimentados – para a posição em que Brandão atua.
Tratando especificamente da fatídica noite santista no Pacaembu, o treinador santista foi inconsequente ao defender um invasor no gramado (“jogou para a torcida”) e um tanto infeliz na entrevista pós-jogo.
Explico: Cuca só disse verdades na dita coletiva. Mas será que ele, enquanto funcionário do clube, agiu bem ao tumultuar ainda mais os bastidores do clube?
Vá lá que Cuca se encontre em um estágio profissional que permite esse tipo de posicionamento mais contundente, no entanto, será que se genuinamente quisesse ajudar não teria tratado desses assuntos internamente?
Penso que o treinador deveria ser duro e até colocar algumas condições para continuar, caso assim entendesse. Mas respeitando a hierarquia e ajudando a colocar panos quentes, nunca colocando mais lenha na fogueira, especialmente agora, com toda a turbulência política que o Santos vem enfrentando.
Veja, não é função de treinador de futebol analisar publicamente as ações do presidente do clube para o qual trabalha. E isso independe de as críticas serem fundadas, justas etc ou não.
Apenas para que não me entendam mal, penso que José Carlos Peres vem fazendo uma administração risível e financeiramente irresponsável (imagine se Vagner Love tivesse sido contratado nestas condições!!!).
Só acho que estão confundindo alhos com bugalhos.
Cuca, no melhor estilo Seu Boneco, lançou um EU VOU COM A GALERA!!!
E segue o jogo.
Excelente crônica. Melhor impossível !