O Corinthians conhecia Ramiro?

Créditos da imagem: Reprodução / Goal.com

Ex-gremista vem sendo escalado em posição que pouco rendeu na carreira e já começa a ser contestado pela torcida

Ramiro saiu do Juventude para o Grêmio em um pacotão, mas quem destacou-se de cara foi Alex Telles, hoje na Europa.

O jogador nunca foi unanimidade, longe disso. O torcedor gremista é parecido com o corintiano no sentido de cobrar raça e disposição e foi principalmente isso que manteve Ramiro tanto tempo no clube.

Quando o Grêmio começou um modelo de jogo no qual Giuliano fazia uma função pela direita, por onde atacava e defendia com muita valentia, os resultados começaram a aparecer e, após a saída do meia, Ramiro foi o substituto.

Verdade seja dita, foi com a chegada de Renato Gaúcho que a vida do pequeno notável ganhou protagonismo. Gols, assistência e a idolatria do torcedor. O lado Edílson/Ramiro era fatal.

Após uma lesão, Ramiro sentiu muito e ultimamente não vinha bem, a ponto de sua titularidade passar a ser bastante discutida entre os gremistas. A tendência era até de que fosse reserva neste ano.

O que se viu do Ramiro aqui no Sul é que ele rende e bem se jogar ao lado do campo, como fiel escudeiro do lateral. Alternando na marcação e nas subidas ao ataque com o companheiro, isso pode(ria) dar certo no Corinthians, que tem Fagner, teoricamente um ótimo nome para uma nova parceria de sucesso.

No entanto, curiosamente, o Ramiro do Corinthians tem atuado como segundo volante e buscando jogo pelo meio, posição em que, além de extremamente comum, compromete na armação, já que ele definitivamente não possui qualidade para dar o “último passe”.

No Grêmio atual, Ramiro seria reserva. No Corinthians, em breve será, caso siga jogando onde está. E convenhamos que sacar Jadson e abrir o Ramiro é complicado para qualquer treinador, até mesmo para o grande Carille. Talvez sacar o Sornoza, colocando o Jadson no meio, seja uma opção. Fato é que o motorzinho dos tempos de Grêmio não engatou ainda no Corinthians.