Créditos da imagem: Montagem / No Ângulo
Se é uma tradição do nosso futebol ter doze clubes que consideram que a falta de um título é um fracasso – o que gera um terreno fértil para constantes reformulações entre os “perdedores”, uma vez que não tem campeonatos para tantos “o campeonato virou obrigação” -, é cada vez mais comum que os “vencedores” também precisem se renovar, já que têm sido mutilados pela investida de clubes estrangeiros.
Exemplos como o Cruzeiro de 2015, que nada tinha a ver com o bicampeão brasileiro de 2013-2014, e o Corinthians de 2016 – a cada dia mais diferente do campeão de 2015 -, são muito ilustrativos dessa ordem em que todos precisam se reinventar.
Diante disso, fico observando a nossa postura quanto à perda de jogadores importantes das equipes e a imprevisibilidade das mudanças. Por exemplo, cansei de ver analistas dizendo que Cássio – o goleiro corintiano mais ligado ao clube neste século – não faria falta pois seu reserva, Walter, parece ser muito bom. Concordo com a avaliação sobre Walter, mas daí a se firmar e não deixar saudades do histórico camisa 1, vai uma grande diferença: se no primeiro jogo eliminatório importante ele falha, a coisa já começa a complicar…
Há situações em que todo mundo parece substituível. O São Paulo de Muricy viveu um período em que perdia Mineiro e Josué, mas ganhava Hernanes e Jean, e se mantinha no topo, bem como podia perder Lugano e Rodrigo, e encontrava Mirandas, Alex Silvas e Brenos. O Corinthians de Mano tinha em Cristian e Elias um ponto forte, que depois foi muito bem substituído por Ralf, Paulinho e até o esquecido Jucilei; na zaga, Leandro Castán foi vendido e Paulo André e Gil não deixaram ninguém lamentar. Nilmar saiu do Inter em excelente momento, e aos poucos despontou Leandro Damião, que brilhou e rendeu muito dinheiro ao clube. Montillo foi vendido pelo Cruzeiro, e logo Everton Ribeiro o superou. Os palmeirenses choraram a saída de Barcos, mas em pouco tempo Alan Kardec era cogitado para a Seleção. Guerrero saiu do Corinthians sem que ninguém notasse…
Vendo esses casos, como pensar que os milhões vindos (ou economizados) pelas transferências não são bem-vindos aos nossos clubes falidos, e que “dá-se um jeito”?
Mas, sem nenhuma explicação lógica, reparamos que o Sâo Paulo nunca mais conseguiu acertar a zaga desde Miranda e André Dias. Que o Flamengo não encontrou mais alguém como o Ibson de 2009 (nem o próprio jogador encontrou). Que Conca e Wellington Nem ainda fazem falta ao Fluminense. Que desde Henrique o Palmeiras não tem um zagueiro confiável. Que o Galo não substituiu Bernard. Que o Grêmio anseia por gols como os de Barcos. Que o cruzeirense suspira por Lucas Silva, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. E não estou falando de nenhum Neymar…
No futebol brasileiro de hoje, só sei que nada sei.
Acho que os ÍDOLOS são insubstituíveis… Guerrero no Corinthians (esportivamente a lacuna foi preenchida e o time foi até campeão, mas e afetivamente? Quem hoje é “o cara” do time?), o mesmo valendo para o Barcos no Palmeiras, o Conca no Fluminense… Mas a maioria realmente é substituível!
sem falar nos caras que se queimam como o gladiador no palmeiras, o robinho no santos com esse doce que ele faz toda vez pra voltar…
Explore the ranked best online casinos of 2025. Compare bonuses, game selections, and trustworthiness of top platforms for secure and rewarding gameplayBonus offer.