Créditos da imagem: Lance!
Homenagem a Júlio César foi inoportuna, forçada e sem brilho
Sei que soarei antipático e até insensível, mas eu não poderia deixar de registrar a minha opinião nestas linhas.
Mas antes é bom que saibamos separar alguns pontos: uma coisa é falar da carreira de Júlio César – seu currículo vencedor (com direito a participações em Copa do Mundo e comparações com a lenda Buffon) é inquestionável – e outra, totalmente diferente, é falar da sua despedida.
Confesso que achei um disparate o Flamengo anunciar a sua contratação depois de tudo que aconteceu em 2017 – das falhas de Muralha à contratação tardia de Diego Alves.
Ora, a torcida rubro-negra tem sido muito condescendente com os erros do departamento de futebol do clube. Mas muito!
A contratação de um goleiro em fim de carreira sob o pretexto de a ele prestar uma homenagem até poderia acontecer. Mas em outro cenário, em um clube que se mostrasse minimamente organizado. E sem as ditas peculiaridades da temporada passada.
Não é o caso do Flamengo, que “entra ano e sai ano”, continua a “Casa da Mãe Joana”.
Quanto ao homenageado, espero que ele tenha ficado satisfeito com o último capítulo de sua história esportiva, já que eu, um tanto rabugento talvez, não fiquei nem um pouco.
A não ser por Juan, um verdadeiro gentleman. O discreto zagueiro retornou ao Flamengo quando ainda tinha algo a oferecer para o clube e não apenas para o seu próprio deleite.
E foi ele (Juan) quem proporcionou o único grande momento de toda essa “festa”, ao chorar em frente às câmeras, talvez se dando conta de que o seu fim também está próximo.
E segue o jogo.
OBS: Júlio César fez grande carreira na Europa e voltou ao Brasil aos 38 anos de idade para encerrar a carreira no clube que o revelou. Sua despedida dos gramados aconteceu na partida do último sábado entre Flamengo e América-MG (vitória carioca por 2×0), no Maracanã
Concordo e discordo. Achei legal a homenagem, escolheram um jogo teoricamente fácil e quanto os problemas com Muralha, vale lembrar que ele foi contratado por se destacar no Figueirense em 2015, foi considerado melhor goleiro do Brasileirão, pelo Flamengo, em 2016(!) e teve seu declínio. O que eu concordo é com a parte de o Julio ser contratado apenas para isso.
DESPEDIDA MELANCÓLICA!
Concordo totalmente! Que fosse, então, uma partida despedida, amistosa simplesmente, e não esse contrato para jogar o Carioca.
Foi bizarro, mais sem sentido que, sei lá,o Philippe Coutinho em 2028 ir jogar o Cariocão no Vasco como despedida, kkkkkkkkk
Júlio msm com 38 anos, passa mais segurança que Diego Alves e os outros goleiros. Acredito que se quisesse continuar seria titular facilmente no restante do campeonato.