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O Palmeiras caiu mais uma vez. Depois de fazer um bom resultado em Porto Alegre, sucumbiu em casa pela terceira vez seguida e deu adeus não somente ao sonho do bicampeonato da Libertadores, como também do tão sonhado e inédito mundial de clubes.
Com muita grana para gastar e uma estrutura que começa a dar inveja aos rivais, o Palmeiras, precisando de gols, e após gastar milhões e mais milhões com a posição de centroavante, terminou a partida com Deyverson em campo, este incapaz de dominar uma bola, de fazer uma tabela e, muito menos, de finalizar a gol.
Deyverson, por quem o Palmeiras recebeu proposta milionária neste ano e recusou, foi contratado em 2017 junto ao Alavés (ESP) por R$ 18 milhões. Além dele, o Palmeiras já trouxe também o colombiano Borja, o jovem Arthur Cabral e, agora, Luiz Adriano e Henrique Dourado, tudo isso sem mencionar nomes como Leandro Pereira e Rafael Marques.
Enquanto o palmeirense sonha com um time forte de verdade, capaz de reaver o tempo perdido pelo clube no início deste século, Alexandre Mattos contrata de baciada, paga salários absurdos a jogadores medianos (vide Lucas Lima, que nem no banco estava nesta decisão) e não consegue montar um time realmente competitivo, que tenha como opção ao menos um ou dois jogadores capazes de mudar o resultado do jogo.
Ontem, o “melhor elenco do Brasil” tinha em sua suplência nomes como Zé Rafael, Raphael Veiga e o já mencionado Deyverson, jogadores que, apesar de algumas qualidades, jamais foram decisivos ou fizeram por merecer qualquer rótulo para salvar o clube de um possível vexame.
Além disso, vale lembrar, foi Mattos quem trouxe Felipe Melo no início de 2017 com a característica, segundo o próprio “gestor”, de “perfil de Libertadores”. Felipe, o rival que todo mundo ama porque se importa mais em aparecer do que em jogar, foi suspenso em 2017 contra o Penãrol, expulso em 2018 contra o Cerro e agora, novamente, contra o Grêmio, sempre deixando o time na mão nas principais decisões. Afora isso, seu substituto é o bastante limitado Thiago Santos.
E ainda houve Kelvin, Leandro Almeida, Roger Carvalho, Régis, Alan Patrick, Erik, Lucas Barrios, Guerra, Fabrício, Fabiano e tantos outros. Ou seja, Alexandre Mattos não tem a menor noção de montagem de elenco, contrata como bem entende, aparentemente sem critério algum, muitas vezes apenas para mostrar força no mercado e jogar euforia para a torcida e responsabilidade para os treinadores.
Com isso, o grande nome da equipe segue sendo um jogador que chegou ainda em 2015, o que representa como Mattos erra muito mais do que acerta, já que não consegue trazer alguém que de fato ajude Dudu a conduzir o Palmeiras à tão sonhada hegemonia nacional.
Logo, a culpa não é de Felipão e nem do elenco. A culpa é de quem gasta de baciada, não revela ninguém e não monta um elenco forte de verdade capaz de não passar vexames contra seus rivais nos mata-matas. A culpa é de Alexandre Mattos, que, por alguma razão desconhecida, é quase sempre acobertado pela danosa imprensa esportiva brasileira.