Créditos da imagem: futebolinterior.com.br
Realmente está cada vez mais difícil de defender a manutenção do Campeonato Paulista, embora muitas sejam as memórias e as boas recordações.
Se procurarmos bem, não vamos encontrar tanta incompetência em regulamentos de futebol, nem mesmo nos campeonatos amadores.
O que mais impressiona e assusta é a aprovação e complacência dos clubes. Ou seja, os comandantes do futebol, os representantes de milhões e milhões de torcedores, também são responsáveis por tamanha insensatez.
Encerrada a exaustiva fase classificatória, analisemos um pouco das barbaridades ocorridas nesta edição:
1) O XV de Piracicaba conseguiu a classificação na última rodada, mesmo tendo ficado na pontuação geral atrás de cinco times que foram desclassificados do torneio: Audax, São Bento, Mogi Mirim, Ituano e São Bernardo;
2) A Penapolense entrou na última rodada entre o céu e o inferno. A equipe poderia estar classificada no lugar do XV de Piracicaba. Para tanto, dependia de uma simples vitória sobre o São Bento, porém, com a derrota por 1 x 0 em casa, acabou rebaixada para a Série A2;
3) A Federação e os representantes dos clubes aprovaram o item que previa o confronto entre os dois melhores de cada grupo nas quartas-de-final. Com isso, a equipe do Corinthians, de melhor pontuação e primeira colocada da fase de classificação, recebeu como “prêmio” enfrentar a Ponte Preta, time da Série A do Brasileirão e quinto lugar da classificação geral, tendo vencido Santos e Palmeiras, dois dos três grandes que enfrentou;
4) Segundo o regulamento, dos três times grandes da Capital, o pior classificado não poderia jogar o duelo das quartas-de-final em seu estádio. Então qual seria mesmo a vantagem obtida por ele? Menos mal que a Federação acabou respeitando o mando dos clubes e Corinthians, São Paulo e Palmeiras poderão jogar efetivamente “em casa”;
5) Inscrição de no máximo 28 atletas no campeonato, fazendo com que a chance dos clubes efetivarem os seus “meninos da base” caia por terra. De se lamentar, ainda mais se considerarmos que o torneio começa logo após a maior competição de futebol junior do país, a Copa São Paulo. O que, em uma sequência lógica e visão “macro”, acaba por impedir ou pelo menos atrasar o surgimento de eventuais novos talentos no futebol brasileiro;
6) A aparição dos técnicos nas redes sociais e imprensa expondo a indignação com o regulamento. Ou seja, os representantes dos clubes, antes mesmo de aprovarem “as regras do jogo”, sequer pedem as opiniões dos técnicos e dos jogadores, ou seja, aqueles que realmente “entendem” e “vivem” o futebol.
A cada ano tudo fica mais difícil de entender. Será que dá pra sempre ficar colocando tudo na “conta” dos interesses da televisão?
E a incompetência dos nossos dirigentes? A quem esse “jogo” tão mal resolvido convém e beneficia?
E viva o amadorismo do Paulistão!
De fato, fica fácil colocar toda a culpa na Globo e não olhar para o próprio rabo. Bando de mafiosos!
isso é pra pagar lingua!! viviam falando mal do carioca
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