Créditos da imagem: Montagem/No Ângulo
O São Paulo acaba de anunciar Doriva como seu novo treinador, em substituição ao colombiano Osorio. Façamos um parênteses: o gringo acabou minado por um grande problema do futebol brasileiro, os dirigentes, com suas brigas de egos, incompetência e desmandos. A paciência com Osorio e seu método diferente foi maior do que eu esperava, mas a dele encerrou cedo e o treinador pediu o boné rumo ao não menos tumultuado México. Fecha parênteses.
Doriva é mais uma aposta, mas com características diferentes das do técnico anterior. Ex-jogador criado no Morumbi e com passagens pela Seleção Brasileira, tem apenas 43 anos (apenas um a mais que Rogério Ceni), e, já como treinador, teve passagem vitoriosa pelo interior do estado de São Paulo em 2014, quando conquistou o Campeonato Paulista pelo modesto Ituano, o que lhe renderia uma oportunidade de dirigir o Vasco no corrente ano, equipe pela qual também conquistaria o campeonato estadual. Após ser demitido por Eurico Miranda, foi para a Ponte Preta, de onde o São Paulo o tirou na “mão grande”, fazendo valer o seu maior poderio sob todos os aspectos.
Talvez o cenário esteja um tanto hostil, mas fato é que Doriva ganha uma grande chance na recém-iniciada carreira, já que, entre outras coisas, terá a chance de comandar estrelas da estirpe de Rogério Ceni, Ganso, Pato e Luís Fabiano.
A tentativa com o promissor treinador é válida. Foge do óbvio e atesta o novo cenário do futebol nacional, no qual os “medalhões” de outrora perderam espaço. O tempo passou e os dominantes das últimas décadas já não estão mais nos principais times do país. Digno de registro: os únicos campeões brasileiros dos últimos anos que estão treinando os chamados “12 grandes” são Tite no Corinthians e o atual bicampeão pelo Cruzeiro, Marcelo Oliveira, hoje no Palmeiras. Ambos, entretanto, somente alçados aos posto de “medalhão” há pouco tempo.
Verdade que alguns experientes resistem: o também campeão nacional Oswaldo de Oliveira, no Flamengo, além do “dinossauro” Levir Culpi, no Atlético-MG. Mas nada de Luxemburgo, Felipão, Abel ou Muricy, sem contar com outros de menor grife, mas com títulos e também sempre cogitados, como Antônio Lopes, Emerson Leão, Celso Roth e Joel Santana.
É possível que o argumento seja apenas cronológico, já que alguns deles já aparentam sequer ter paciência para o dia a dia de um clube. E talvez a explicação seja menos técnica e mais financeira. Mas o fato é que os clubes, enfim, buscam a esperada renovação. A média de idade entre os treinadores desses 12 gigantes do futebol brasileiro é de menos de 52 anos, sendo que apenas três passaram dos 60.
Em Minas, Mano Menezes tenta recolocar a carreira nos trilhos no Cruzeiro, enquanto Levir tenta se colocar definitivamente como um dos grandes no rival Atlético. No Rio de Janeiro, o Flamengo optou pela segurança do experiente Oswaldo de Oliveira, diferente dos rivais, que apostam em nomes “frescos”: o Fluminense com Eduardo Baptista (filho de outro “dinossauro”, Nelsinho), Vasco com Jorginho e Botafogo com Ricardo Gomes. Já em São Paulo, a ordem também foi esquecer a grife para o Santos, com Dorival também tentando recolocar a carreira no lugar, e para o São Paulo, que agora aposta em um Doriva querendo aparecer no cenário. Em contrapartida, Palmeiras e Corinthians não ousaram e seguem com os agora “medalhões” Marcelo Oliveira e Tite, respectivamente. No Sul, o quadro é emblemático: Argel é a tentativa do Inter se reerguer, após a frustração com Aguirre; e Roger é o responsável pelo reaparecimento do Grêmio após tentativas frustradas com Luxemburgo e Felipão.
Ou seja, se contratar um treinador já é aposta por si só, desta vez, o futebol brasileiro abusa de novas opções. Caso essas apostas – e quem sabe outras, como Cristóvão Borges e Guto Ferreira – se confirmem, poderemos afirmar que vivemos uma “nova Era” no banco de reservas, liderada pelo multicampeão e já consolidado (embora ainda jovem) Tite. Depois de Felipão e Luxemburgo dominarem a década de 90; do próprio Luxemburgo e Muricy assombrarem os “anos 2000”, chegou a vez do treinador do Corinthians puxar a fila dos supertécnicos. E verdade seja dita: capacidade para isso lhe sobra.
TREINADORES DOS 12 GRANDES CLUBES DO FUTEBOL BRASILEIRO
Grêmio – Roger, 40 anos
Inter – Argel, 41 anos
São Paulo – Doriva, 43 anos
Fluminense – Eduardo Baptista, 45 anos
Botafogo – Ricardo Gomes, 50 anos
Vasco – Jorginho, 51 anos
Cruzeiro – Mano Menezes, 53 anos
Santos – Dorival Júnior, 53 anos
Corinthians – Tite, 54 anos
Palmeiras – Marcelo Oliveira, 60 anos
Atlético Mineiro – Levir Culpi, 62 anos
Flamengo – Oswaldo de Oliveira, 64 anos
. Média de idade de 51,3 anos
. Três com 60 anos ou mais;
. Cinco com 50 ou menos;
. Apenas três já foram campeões do Brasileirão ou da Libertadores, todos entre os quatro mais velhos.
Também acho que o Doriva é uma boa aposta, embora entenda como algo pasmoso ele estar comandando a sua TERCEIRA equipe no campeonato. Alguma coisa definitivamente está errada. Quanto ao Tite, novamente concordo com o colunista. Ele é sim a grande estrela desse Brasileirão e o MAIOR responsável pelo provável título corintiano. Sim, a fatia dele será maior que a de Jadson (o melhor jogador do torneio), Gil, Elias e Renato Augusto, em se confirmando a conquista. 😉 Está aberta a “Era Tite”, disparado o melhor treinador brasileiro da atualidade.
E se ele feis o que feis com um eleco do ituano imagina o que ele não fais com o do são paulo
Muito bom o levantamento, Caio!
Eu acho essas mudanças muito positivas! Além dos salários terem sido mais adequados à realidade, os novos técnicos têm um perfil mais trabalhador e mesmo ofensivo. Sempre destaco que quase todos os times atualmente jogam com dois meias de verdade (e não segundo volante colocado como terceiro homem), trabalham mais as triangulações, etc.
É o tipo de mudança silenciosa que o pessoal que adora ficar dizendo que “nada mudou depois dos 7 x 1” não nota 😉
Doriva chegando no são paulo
Explore the ranked best online casinos of 2025. Compare bonuses, game selections, and trustworthiness of top platforms for secure and rewarding gameplayBonus offer.
get cheap clomiphene pills can you get cheap clomid without insurance where can i get generic clomiphene no prescription can i purchase generic clomid prices clomid pill can you get generic clomid for sale can i purchase generic clomid without insurance
Thanks an eye to sharing. It’s acme quality.
Thanks on sharing. It’s top quality.
purchase zithromax generic – buy tindamax pills metronidazole 200mg ca
buy semaglutide 14mg – periactin price buy cyproheptadine 4 mg sale
buy motilium generic – order sumycin for sale buy flexeril generic
propranolol where to buy – methotrexate 2.5mg pill methotrexate ca
order amoxicillin for sale – buy cheap generic combivent combivent brand
brand azithromycin – cost tinidazole 300mg buy generic bystolic
order augmentin 375mg online cheap – https://atbioinfo.com/ buy acillin generic
order nexium – anexa mate order nexium generic
order warfarin 2mg sale – https://coumamide.com/ buy cheap cozaar