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Eduardo Bandeira de Mello foi reeleito presidente do Flamengo. Com larga vantagem, o atual mandatário confirmou o favoritismo e vai ser responsável por mais três anos de gestão do clube mais popular do Brasil.
Quando, em dezembro de 2012, a Chapa Azul original, comandada por Bandeira, Wallim Vasconcellos e Eduardo “Bap” Baptista, assumiu o clube, o objetivo era simples, mas urgente: ajeitar a casa. Com dívidas astronômicas e estrutura combalida, o rubro-negro tinha um futuro sombrio pela frente. Aos poucos e com muita competência, a nova administração gerou receitas, liquidou os débitos e colocou os cofres em ordem. O Flamengo, nos últimos três anos, virou o “clube do futuro”. Era comum ouvir e ler dos especialistas que “quando o Flamengo se arrumasse, seria difícil segurar”. Então, o Flamengo começou se arrumar.
E o futuro chegou. Ou pelo menos, vai ter que chegar.
Apoiado no bom desempenho administrativo, Bandeira agora se reelege contra Wallim e Bap sabendo que o futebol ficou devendo nesses três anos, como já era esperado. Não fosse pela conquista da Copa do Brasil de 2013, justa, merecida, mas também repleta de acasos – típicos de Flamengo – o futebol rubro-negro teria sido um desastre total. Graças a essa taça, aliás, a torcida comprou o barulho da “Chapa Azul” e sustentou a irritação com o fraco desempenho nos campeonatos brasileiros e na Libertadores.
A Nação Rubro-Negra, sempre impaciente, acreditou que esses três anos seriam usados para deixar tudo na máxima ordem possível.
Se clube da Gávea está ainda longe de ser um grande exemplo, é sabido que pelo menos a situação financeira está um pouco melhor, com margem para bons investimentos. Bandeira e seus novos e antigos comandados terão a obrigação de fazer o Flamengo lutar lá em cima porque a cobrança será essa. Tratar o futebol como prioridade. Certidões, estatutos, receitas e dinheiro já não importarão tanto. A exigência da torcida será disputar e ganhar títulos, não cabendo mais o discurso de espera ou de futuro. Simplesmente, o flamenguista cansou de esperar. Para um torcedor como o rubro-negro, segurar internamente sua megalomania é tarefa difícil. E tal qual Hulk faz com David Banner, agora ele quer expandir. Quer mais.
O time começará 2016 praticamente do zero. O elenco sofre com desconfiança tanto interna quanto externamente e precisará ser bem renovado. O treinador escolhido para a tarefa é Muricy Ramalho, que chega com uma missão definida: limpar o vestiário e formar nova base. Melhor ainda: formar uma filosofia no futebol, desde a base até o time principal. O discurso é esse. O “pojeto” de Luxemburgo, agora, é a “filosofia” de Muricy.
É difícil acreditar que um presidente que demitiu e contratou treinadores a cada três meses consiga sustentar essa ideia. Seria uma mudança de perfil repentina demais, ainda que necessária. Muricy tem cancha suficiente para suportar a pressão, mas que fique o recado: a imprensa carioca não é igual a paulista. Aqui desse lado da Dutra, as porradas são dadas sem pena.
Como se não bastasse, Muricy, apesar de multi-campeão, carrega consigo a pecha do “Muricybol”, aquela maneira de jogo que historicamente não combina com o futebol rubro-negro (nem com o brasileiro, diga-se). Depois de um “período sabático”, expressão da moda, o treinador afirma que estudou o ludopédio e está apto a novas ideias. A conferir.
Outra dificuldade: com passagem por Inter e São Paulo, o técnico chega em um Flamengo que está há alguns anos de distância no quesito estrutura. O CT está sendo construindo há mais de dez anos, e nada de ficar pronto. Terminar o módulo profissional, pelo menos, deverá ser a outra prioridade da renovada gestão. Investir na estrutura e no futebol vai requerer um malabarismo de Bandeira de Mello e sua diretoria.
O fato é que o novo Flamengo de Bandeira aposta em Muricy como transformador do futebol do clube. Segurá-lo durante um bom tempo para que possa, de fato, introduzir uma mentalidade moderna será a primeira prova de que o futuro que muitos apostam, realmente chegou na Gávea.
O “MULACY” é um técnico teimoso, retranqueiro, não sabe nada de futebol (deu muita sorte na vida com a sua conversinha mole: “Aqui é trabalho, meu filho”). No jogo Santos X Barcelona foi medíocre e o único responsável pelo desastre, com uma escalação ridícula, bem ao seu feitio. Pobre Flamengo, a Série B o aguarda.
Kkkkkkkkkkk…a nova dívida do futuro….
arrumar a casa? ????????????