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Minha estreia em jogos de futebol no estádio ocorreu no dia 25 de abril de 1971, aos nove anos, no famoso Corinthians 4 x Palmeiras 3, no Morumbi. Foi uma festa. Não vi nenhuma briga. É difícil me lembrar quantos derbies eu presenciei in loco na minha vida. Felizmente, foram muitos, como torcedor ou como repórter.
Antigamente, era raro ver brigas dentro ou fora de campo. Apenas casos isolados, geralmente causados por quem havia exagerado na bebida alcoólica -que era permitida dentro dos estádios. Aliás, demorou um tempo para que as torcidas fossem separadas. Torcedores dos dois times eram misturados na geral e numerada. Hoje, vivemos o absurdo da torcida única.
Claro que havia discussões entre jogadores em campo. Mas quem se lembra de alguma cena de Rivellino, Ademir da Guia, Dudu, Zé Maria, Leivinha, Sócrates ou Vladimir envolvidos em cenas de pugilato? Também não havia essa pressão enorme sobre o juiz, que é cercado por rodinhas de jogadores irados a cada falta, pênalti e gol marcado ou invalidado.
Confiando em minha memória, acho que os ânimos entre palmeirenses e corintianos se acirraram a partir dos anos 90. Aí sim, já é possível se lembrar de socos e pontapés envolvendo Edmundo, Edílson, Paulo Nunes, Marcelinho etc.
Mas acho que chegamos hoje ao pior nível de selvageria no clássico. Não há um derby que tenha acabado bem recentemente. É muita provocação, briga, empurra-empurra, cartões vermelhos, amarelos, mimimis e discussão por dias na imprensa e nas mídias sociais.
Amanhã, os dois rivais voltam a se encontrar na Arena Corinthians. Décadas atrás, seria dia de ver a festa das bandeiras nas arquibancadas, fogos de artifício, jogadas de grandes craques e quase sempre partidas memoráveis.
Hoje, podemos ter a certeza de que, mesmo que o bom futebol não seja garantido, a baixaria certamente estará presente. Pode ser entre os jogadores em campo ou os dirigentes depois, ou ambos -acredito mais na segunda hipótese.
Considero Corinthians x Palmeiras o maior clássico do país, pelo fato de São Paulo ter mais habitantes, portanto, mais torcedores, do histórico entre os dois times e de haver no Estado (assim como no Rio) mais de dois times considerados grandes, o que evita a obrigatória rivalidade entre apenas duas agremiações. Ou seja, corintianos e palmeirenses tinham outras opções para torcer, mas decidiram alimentar a centenária disputa.
Espero estar sendo apenas rigoroso ou pessimista demais, mas temo que se repitam as mesmas cenas lamentáveis. Se isso ocorrer de novo, acho que algo deveria ser feito pelas diretorias e jogadores dos dois times para que o campo deixe de ser um mau exemplo para as arquibancadas.
Bom, pelo menos desta vez o Felipe Melo, suspenso, não vai jogar. É um personagem “de risco” a menos. Que todos os outros envolvidos no espetáculo (como Romero) colaborem e possamos acompanhar um grande jogo. Em tempo: isso sequer foi tratado na coluna, mas acho que o Palmeiras vencerá amanhã. Um abraço, Emerson Figueiredo. 😉
O Clayson também não jogará. Um risco a menos. Aprendi que palpite em derby é como acertar os seis números da Mega-Sena com aposta simples. Não arriscarei não.
Maria Claudia Carvalho
As pepas perdem e ficam chorando
Juizão hj vai da mais 3 pontos pro Corinthians
O RUIM É ESSES JOGADORES DE HOJE, VIRAM MOLEQUES DENTRO DE CAMPO,COM A PERSONALIDADE, FRACA, PENSAM LOGO EM BRIGAR, PERDEM, COMPLETAMENTE A RAZÃO, QUANDO ESTÃO PERDENDO, É MUITO DESMERECEDOR, DA ESSÊNCIA, DO ENCANTO, QUE O MOMENTO DO FUTEBOL, PROPORCIONA, TOMARA QUE NESSE JOGO, SEJAM APENAS, OS PROTAGOMISTAS, DE UM GRANDE ESPETÁCULO, DA ARTE, FUTEBOLÍSTICA, NÃO ESTRAGUEM TUDO, SEJAM COERENTES, PELO MENOS OS QUE ASSISTEM,DE LONGE, DOS HOLOFOTES, SEJAM GRATOS, E NÃO VILÃO, DE UMA TRAGÉDIA….
Mesmo o curintia jogando com 1 a mais nós vai ganha
Foi culpa do apito né?
Opa