Créditos da imagem: AFP
Quarta-feira tem sido dia de jogão. Em época de decisões de Libertadores e Sul-Americana, fiz a arriscada opção de assistir à decisão entre Ponte Preta e Sport, dois clubes em franco descenso no futebol brasileiro.
Marcado para começar às 19h15, logo de cara dei-me com o atraso de – pasmem – o trio de arbitragem, último a entrar em campo, depois de jogadores titulares e reservas de ambos os clubes.
Mas o que isso tem a ver com a decisão? Pois acredite que em uma decisão entre dois clubes brasileiros, o trio de arbitragem escolhido foi – pasmem de novo – do Equador. As interrogações surgiram em pelo menos 99% de qualquer torcedor mais elucidado do futebol.
Depois disso fui ver que Flamengo x Chapecoense teve trio de arbitragem vindo lá do Peru. E, finalmente, que o de Grêmio x Botafogo veio da Argentina. Se inicialmente a minha pergunta era “alguém poderia explicar que diabos um árbitro equatoriano estava fazendo neste jogo?”, com a repetição nos outros dois confrontos entre brasileiros, reforço triplicadamente minha pergunta, portanto. Por quê?
No dia em que a Conmebol escolheu quatro brasileiros para apitar jogos da 17ª e penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, em outubro, a entidade máxima do futebol sul-americano contraditoriamente desprestigiou os árbitros nacionais para buscar – nem que seja na margem do Pacífico – o assoprador do apito, aquele que, com seu espanhol, conduzirá um jogo entre duas equipes que se falam em português.
Se você entendeu, pois bem, porque eu, não mesmo!
São coisas que só acontecem na nebulosa sede da Confederação, em Assunção no Paraguai. E enquanto isso, os clubes brasileiros seguem sendo feitos de gato e sapato, comendo o pão que o diabo amassou.
Parabéns aos envolvidos!
Qual problema disso, querem aranjar pretesto pra tudo…
Você assistiu ao jogo entre Ponte e Sport? Sem competência o trio de arbitragem, sem diálogo com os jogadores. For pra colocar alguém neste nível, treina um árbitro brasileiro de pouca expressão, pois pelo menos português ele fala.
Ah, sem contar das lambanças que vi depois no jogo entre Flamengo x Chapecoense.
Sim Jorge Freitas, você pode até ter razão mas sem clubismo, no jogo do Flamengo xchapecoense pode até chamar lambança Mas o árbitro acerto rapaz…
Roubaram a chape na cara dura
Bom dia, Jorge. Não sei se foi o caso (parece que não), mas em 2005 o SPFC exigiu arbitragem estrangeira na final contra o CAP, possivelmente preocupado com polêmicas na disputa entre o clube do Paraná e o Santos. Foi atendido e as finais transcorreram sem suspeitas. O problema é que, depois, visivelmente a arbitragem brasileira resolveu descontar a contrariedade. O time são-paulino, normalmente disciplinado, começou a ter expulsões rigorosíssimas (o tranquilo Danilo tomou vermelho dando carrinho na bola) e marcações estranhas por um bom tempo. Não foi apenas por isso, mas este fato ajudou pra que o time chegasse a estar no Z4. Por sinal, 2005 foi o ano do escândalo de arbitragem com Edílson Pereira de Carvalho.
Eles estavam roubando o jogo pro Flamengo
Mas se o campeonato é sul americano, qual é o problema, o mesmo aconteceu com arbitragem brasileira apitando jogos dos outros clubes sul americanos.
Que estória esquisita!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E os árbitros brasileiros estão fazendo um ótimo trabalho né! Cada uma que leio
ajeitando…ajeitando
Tb não consigo entender.
A arbitragem brasileira é tão boa, tão qualificada, tão competente, tão imparcial… É incrível que coloquem um árbitro argentino num confronto entre carioca e gaúcho, em vez de colocar um árbitro filiado à carioca CBF. Não faz o menor sentido, mesmo.