Créditos da imagem: Dicas da Argentina
Há dez anos, em entrevista ao Bola da Vez, o então técnico Muricy Ramalho deu uma declaração para justificar por que o SPFC aproveitava pouco a base. Disse que indagava aos responsáveis se determinado garoto “suportaria a Bombonera lotada”. Do contrário, não servia. Fosse hoje, teria que arrumar outra desculpa. Não só a Bombonera, mas qualquer estádio de clubes argentinos deixou de intimidar mais que outros mandos de campo. A vitória do Palmeiras, com poucos e curtos momentos de pressão do Boca Juniors, reforçou a impressão que vem sendo debatida até na Argentina. Afinal, por que isso está acontecendo? A coluna de hoje, sem a pretensão de acertar todos, vai tentar enumerar os três fatores mais prováveis.
1 – mudanças no nível técnico e no padrão de jogo do futebol argentino – não lembro se já comentei antes neste espaço, mas quando um Boca Juniors chega a ter Centurión como ídolo é motivo para ligar o alerta vermelho. Tal como o aloprado meia-atacante, outros medíocres ocuparam as vagas dos que saem para a Europa – e que, com as poucas e óbvias exceções, nem são talentosos assim. Se o cenário técnico já não agrada no Brasil, no país vizinho o panorama vem se mostrando ainda menos plástico, com direito a veteranos mais decadentes que os nossos. Paralelamente, o estilo vertical e habilidoso de atacar (“toco y me voy”, insuportavelmente repetido por Galvão Bueno) deu lugar a um futebol pragmático que os treinadores argentinos espalharam por todo o continente. Resultado: além da queda técnica dos adversários, a forma de jogar não surpreende.
2 – aumento de intercâmbio – antes, com duas ou três vagas, era raro um clube brasileiro disputar a Libertadores mais que três vezes numa década. Ante poucas experiências, havia menos oportunidades de se adaptar a situações como altitude e estádios apertados. A dificuldade foi mitigada pelo aumento de participantes. Os jogos seguidos propiciaram formas de enfrentar estas situações. Um exemplo é o São Paulo. Quando as participações eram espaçadas, mesmo o esquadrão de Telê Santana não marcou um gol sequer em território argentino. Nos novos tempos (“tempos estranhos”, diria uma triste figura do mundo judicial), equipes pouco virtuosas conseguiram placares relevantes. Em 2016, o SPFC de Bauza estava em frangalhos quando enfrentou o River Plate no Monumental. Nem teve derrota digna. Empatou em 1 a 1 e teve chances de vencer.
3 – hermanos civilizados – temos que reconhecer que o suposto “inferno” de jogar na Argentina foi rebaixado a “purgatório” e olhe lá. Antigamente o jogador mal via a grama, em meio a papeis atirados das arquibancadas. Mesmo o Monumental de Nuñes, com suas dimensões próximas às do Morumbi, assustava até aos telespectadores com uma pressão acústica equivalente a três execuções de “We Will Rock You”. Tal como na Venezuela, parece ter acabado o papel. Os gritos também desceram ao padrão Horto – só falta cantarem “Yo lo créo” para o adversário se sentir numa ótima. Parte disso pode se dever, sem preconceitos embutidos, a ingressos mais caros que trariam outro tipo de torcida aos jogos – para desespero de supostos “leões de geral” da mídia brasileira. Seja qual for a razão, são poucos os que ainda praticam as “saudosas” práticas paleolíticas. Ainda bem, para o futebol.
Acredito que estes três pontos são suficientes para resumir o caso a contento. Aplicaram-se, inclusive, à seleção argentina nos empates que quase custaram a presença na Copa – mesmo porque Sampaoli se rendeu ao populismo de escalar mais atletas locais. Deve ficar claro que estas mudanças não significam que os argentinos são carta fora do baralho na Libertadores. Muito longe disso. Só que não terão mais o elemento que os fazia ganhar várias partidas de véspera. Bombonera lotada? Ih, grande coisa, professor…
Leia também:
– Buffon no Boca e um novo tipo de intercâmbio que seria bom para todo mundo
Gostei.
Bom demais!!! Esse ponto do intercâmbio me parece o mais determinante, todo mundo conhece tudo e todos!!!!!
E o estranho é que o Boca jogou melhor contra o Palmeiras em SP do que na Bombonera!!!!!!!!
pq nao o palmeiras jogou melhor na argentina q na propia casa
Agora é fácil diminuir a vitória do Palmeiras,antes era o boca imbatível na Bombonera,mas fazer o que né,já estamos acostumados ler colunas como essa!
Mostre uma coluna minha dizendo que o Boca era imbatível na Bombonera.
Aquela semifinal contra o Del Vale é a prova de que a Bombonera já não é mais tão intimidadora assim.
Muricy Ramalho é o rei da desculpa!!!
Meu Deus! Tudo isso pra diminuir a vitória do Palmeiras? Aff
Realmente. Você me desmascarou. Oh, o que farei agora?
Chupa Felippo Scolari!
Quem lê minhas colunas sabe que sou são-paulino e critico asperamente o SPFC. Antes de me acusarem de clubismo, procurem conhecer o conjunto da obra. Pior é que não me surpreenderia se, após um eventual resultado ruim, os próprios palmeirenses que ora reclamam passarem a usar essa coluna como “prova” de que o time não é tudo isso.
Diga isso ao Racing. Cruzeiro e Vasco levaram duas pirocadas em Avellaneda.
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