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“O segundo casamento é o triunfo da esperança sobre a experiência”.
Poucas frases são tão pontuais e diretas como esta de Samuel Johnson. Assim como casar-se de novo, várias coisas se repetem na vida e a esperamos de braços abertos que, “dessa vez”, o final seja melhor.
Brasil e Dinamarca fazem hoje o jogo final da fase de grupos das Olimpíadas 2016. Após duas apresentações terríveis da Seleção Brasileira, ainda nos resta aquele fio de esperança de que “sim, hoje sim” mesmo que a experiência nos diga que “não, hoje não”.
Não é o segundo, mas o terceiro casamento em menos de dois anos. Já estamos machucados por um relacionamento à-la Marcos e Raquel, de Mulheres Apaixonadas – lembram? – quando levamos uma surra, não de raquete, mas de bola, da seleção alemã.
Tentamos nos casar de novo, mas o pai da noiva, um dos sete anões, causou-nos tanta antipatia que ficamos felizes quando o vimos, ainda na fase de noivado, padecer com nossa amada.
Mas não há nada como um dia depois do outro. Apenas dois meses depois, encontramos a mulher dos sonhos, linda, formosa e, apaixonados, casamos novamente, de verdade, com brilhos nos olhos e amor no coração.
Mas como também não há amor que não se confunda com paixão, essa sintonia decaiu em apenas uma semana, ou melhor, seis dias. Quando menos esperávamos, eis que, ao bater meia-noite do último domingo, nossa Cinderela virou Gata Borralheira e a carruagem, uma terrível abóbora. Ou seja, num piscar de olhos, toda a beleza acabou.
Acontece que o choque de realidade nos machucou. Ainda assim, sentaremos diante da TV com a esperança de que dessa vez não tiraremos a aliança, como ocorreu em 2014, mesmo que no fundo, bem no fundo, a experiência nos diga que hoje pode ser o último dia do resto de nossas vidas.
Enfim, Brasil, já estamos cansados disso tudo e, por isso, hoje precisamos de um pedido de perdão, ou, sinto-lhe dizer, nos separaremos para sempre.
Acredito em recomeços mas no caso específico dessa seleção, precisamos de uma análise mais freudiana da relação. Pior, se for comparara a seleção feminina conquistou a simpatia e o respeito que há tempos nossos craques milionários perderam. Há poucos dias vi o Rivelino dizendo em uma entrevista que já houve um tempo em que a seleção brasileira era o maior objetivo na carreira de um jogador brasileiro. Era a ambição maior deles. Esse tempo já passou e infelizmente agora precisamos de uma profunda reflexão e mudanças urgente no futebol brasileiro, começando pela defenestração dos cartolas corruptos e do puxa saquismo da mídia amiga. Talvez assim os jogadores tenham uma postura mais madura e profissional ao vestir a camiseta do Brasil. E finalizando, depois do vexame contra o Irã, acredito que seria bom o Brasil perder e sair das Olimpíadas.
As pazes…e c direito a jantar à luz de velas seguido de motel c a senhora rede Globo..anotem aí!
nem que ganhem 50 a zero vão conseguir apagar a vergonha e a grande humilhação da Alemanha de 7a1 gol da Alemanha
lenbrando essa nao e a principal bls
RECONSTRUIR é preciso!
De preferência, sem caça às bruxas!
Belo título.
Vai ser que hrs ?
Uau, excelente texto, Jorge Freitas! 😉
Valeu, Gabriel Rostey!!! Também agradeço pelas oportunidades!