Créditos da imagem: Pintura do premiado artista D'ollynda Brasil: "Somos rivais, não inimigos"
A julgar pelos últimos encontros entre as equipes, Palmeiras e Santos deverão fazer uma final bastante apimentada na noite desta quarta-feira, no Allianz Parque.
Além da rivalidade criada no Campeonato Paulista (também decidido entre ambos, com vitória alvinegra), as discussões dentro de campo envolvendo Fernando Prass e Ricardo Oliveira, além da comercialização, por uma capciosa editora, de um pôster sugerindo e antecipando o Santos como campeão, devem transformar o estádio palmeirense em um caldeirão verde.
Sem falar na pressão sobre o árbitro sorteado para a partida – Héber Roberto Lopes -, que entrará numa fria, muito em razão de um “discurso preparatório” feito pelo presidente palmeirense Paulo Nobre após o jogo de ida, quando definiu como “vergonha” a não marcação de uma penalidade em cima de Lucas Barrios que, a bem da verdade, até agora suscita dúvidas. “Preparatório”, pois o fez já pensando na partida da volta, já com a intenção de colocar uma pulga atrás da orelha do árbitro da grande decisão.
A chama da rivalidade está bem acesa. E AINDA no limite do que é bacana e saudável. Aliás, jogos assim, entre rivais do mesmo estado e com a fórmula do “mata-mata”, costumam nos contemplar com o que de melhor o futebol tem a oferecer: emoção até o último minuto. Ainda mais sendo uma final de um campeonato nacional que pode definir tanta coisa no futuro dos dois clubes.
Que os personagens envolvidos (jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes e torcidas) saibam saborear esse grande momento e não atrapalhem o espetáculo com sentimentos e ações menores.
Que Fernando Prass e Ricardo Oliveira apertem as mãos antes do início da partida e percebam a tempo que o espírito esportivo vale mais do que qualquer competição. Seria um gesto de grande simbologia.
Que os dois clubes sejam grandes, como tradicionalmente são.
E segue o jogo.
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