Créditos da imagem: Reprodução Globo
Como o álbum de figurinhas da Quigol, editado em 1959, ajudou na minha formação
Que saudade daquelas figurinhas, nas quais os jogadores eram colocados no centro de uma bola de futebol. Detalhe: bola “Drible”, na cor marrom!
No álbum, constavam os clubes do Rio e de São Paulo. Entre eles, figuravam alguns “pequenos“. Por memória afetiva, vou citar alguns jogadores da Ferroviária de Araraquara: o goleiro era o Rosã. Na defesa, tínhamos o Cardarelli, o Dirceu, o Porunga. No meio, Dudu e Bazzani. Na frente, Peixinho, Faustino, Baiano e Beni. É o que lembro.
Em relação aos times grandes é mais fácil de a gente se lembrar. Quando olhávamos para as fotos dos jogadores, ficávamos embevecidos.
Outra coisa que marcava era jogar “bafo”. A gente jogava contra um outro “ajuntador” de figurinhas. Colocávamos cada um certa quantidade de figurinhas e aquele que virasse qualquer uma delas, levava o bolo todo. Só não podia “virar a mão”, é bom que se diga, pois isso poderia caracterizar malandragem com o uso do dedo polegar. A coisa era assim: antes de tirar o par ou ímpar para ver quem iria tentar virar primeiro as figurinhas, falávamos: “mão-a-mão!”. Vai entender… Por que “mão-a-mão”?
Pois bem, eu tinha uma alentada quantidade de figurinhas, era bastante e carregava numa caixa de sapatos, e todo orgulhoso andava procurando algum jogador de bafo para ver se eu o rapelava. Encontrei um com apenas 1 figurinha. Uma mísera figurinha! Olhei com desprezo para o menino e falei: “Vamos jogar?”. E não é que o menino rapelou todo o meu pacote de figurinhas?
No final das contas ele acabou por gentilmente devolver todas elas e me ensinou a ser mais humilde.
Moral da história: tomei minha primeira lição de moral entre os 8, 9 anos de idade.
Naquele tempo, álbum de figurinhas era o nosso vídeo-game.
Maluf
Boa noite
Aqui é o Gaia, trabalhamos juntos no Metrô.
Dias atrás assisti um especial da ESPN (ou SPORTV) sobre o Garrincha, quando ele jogou no Corinthians e tive a grata surpresa de vê-lo.
Me contate pelo Mensager.
Um grande abraço
José A Gaia Jr