Créditos da imagem: Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Na dúvida, DNA ofensivo sempre!
Se tem uma característica muito própria do torcedor santista é o orgulho de seu clube ser reconhecido como sinônimo de futebol arte no Brasil e no mundo. “Time de Pelé e Neymar”, “time com maior número de gols anotados na história do futebol” e por aí vai…
Diante disso, penso que o atual treinador do clube, de quem gosto, deveria saber que lançar uma escalação na retranca é dos maiores pecados que alguém pode cometer no comando da equipe santista. De maneira que nada justifica a escalação de 3 zagueiros e 3 volantes na partida contra o Palmeiras (que, atuando com torcida única a seu favor, possivelmente ganharia o jogo de qualquer forma, mas isso é outra história).
Vanderlei, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique, Felipe Aguilar e Felipe Jonatan; Diego Pituca, Alison e Jean Lucas; Carlos Sánchez, Soteldo e Derlis González
A escalação acima me fez lembrar de um Corinthians x Santos de 2016 (leia mais sobre o jogo aqui), quando Dorival Júnior armou um ferrolho jogando com Elano como centroavante, e o resultado, é claro, foi uma vergonhosa derrota (naquela oportunidade, nem tanto pelo placar, um magro 1×0, mas pela covardia demonstrada).
Dois capítulos não condizentes com a história do alvinegro praiano.
Dica dada, pretensiosamente aproveito para deixar mais uma: menos invenções, maestro! Que essa faceta “criativa ao extremo”, por assim dizer, que deu as caras na seleção argentina na última Copa do Mundo, fique definitivamente no passado. Ora, “poupar” Victor Ferraz, Jorge, Jean Mota e Rodrygo contra o principal favorito à conquista do Brasileirão foi uma loucura que nem mesmo o seu criador, Marcelo Bielsa, assinaria. Ainda mais sabendo que o Santos só voltaria (voltará) a campo no próximo domingo, contra o Internacional. Uma semana “limpinha”, pois, para recolocar a casa em ordem.
Anda, déjate de tonterías, hombre!
E segue o jogo.
[…] escalações sem sentido. A partida contra o Palmeiras foi emblemática a esse respeito (leia mais aqui). Como recentemente colocou o amigo André Falavigna, “Sampaoli já fez bons trabalhos, mas […]
Falou tudo, parece que ele já entrou em campo para perder, me senti envergonhado
[…] até o campo. Sampaoli, o principal responsável pela ótima campanha, está fazendo milagre (mesmo errando feio na escalação do time em alguns jogos, como na derrota para o Palmeiras) e faz jus à idolatria da torcida santista. Aliás, dá gosto de ver o tesão que o treinador […]
[…] e a combinação de alguns motivos distintos seriam apontados, tendo como destaque, talvez, a insistência em atuar num esquema que não tem dado boas respostas, numa linha com 3 zagueiros (principalmente quando um deles, Aguilar, vem comprometendo partida sim e partida sim […]