Créditos da imagem: REUTERS/Leonhard Foeger
Enfim, Alemanha e Brasil estarão se enfrentando. A não ser para os ufanistas doentes (mentais) que viram uma revanche na final olímpica, este será o primeiro encontro desde o maior vexame da História da Seleção Brasileira. Vexame este que ainda levou dois anos para fazer efeito, pois a primeira reação foi trazer Dunga de volta. Só que demorou, mas aconteceu. Tite chegou, a Seleção disparou nas eliminatórias e a tal “geração perdida” mostrou a evolução de valores além-Neymar (com o perdão do trocadilho). Natural que houvesse muita expectativa para o amistoso desta terça-feira. Porém, as circunstâncias sugerem conter o entusiasmo. Vai ser mais esconder jogo que jogo em si.
Quem acompanhou o amistoso entre Alemanha e Espanha, seguido da decisão de poupar Müller, Özil e Khedira, já pôde constatar que a atuação “pra valer” dos germânicos aconteceu na sexta-feira. Entre medir forças contra os espanhóis quase completos e um Brasil sem Neymar, o técnico Low escolheu a primeira opção. Além da questão técnica, estrategicamente não é interessante dar ao Brasil um teste completo. O treinador campeão mundial sabe que a seleção rival queimou dois cartuchos. Um por azar, já que a Inglaterra atuou sem os lesionados Kane e Dele Alli. Outro por prováveis interesses extra-futebol, pois bastava ter visto a Copa das Confederações para saber que a Rússia é fraquíssima. A história de “experiências contra retrancas” só engana chapa-branca ou desavisado. A Alemanha não tem nada a ver com isso e estratagemas -às vezes pouco louváveis- sempre foram com ela mesma.
“Ah, mas a Alemanha se priva de enfrentar um sul-americano forte!”. Não me parece que estejam muito preocupados. Mesmo porque, em Copas na Europa, a tendência é que haja ao menos seis europeus nas quartas-de-final – os “intrusos” costumam ser Brasil e Argentina. Ademais, individualmente os brasileiros são bem estudados, sendo que na parte tática é o futebol sul-americano que vai buscando aprender com o rival -no que faz muito bem. E tem o mais óbvio de tudo: o fator psicológico. Se você arrebentou um rival forte na última edição, pra que dar a este a oportunidade de sepultar o trauma antes da próxima? Não. Se for enfrentá-lo, você não vai colocar tudo o que tem. Ele pode até vencer, mas seguirá com dúvidas. Continuará sabendo que não o derrotou em seu melhor. E, se perder (afinal, o jogo é na Alemanha), aí que o trauma ficará intocado.
Tite parece ter compreendido a situação. Vai aproveitar para outra experiência. Contra a Rússia, colocou Douglas Costa para acompanhar o lateral e Coutinho na armação, sem ter que bancar o “estagiário” do atacante aberto. Em Berlim volta o estágio, desta vez a cargo de Fernandinho. Seu papel defensivo será formar a linha defensiva pelo lado esquerdo. Desta vez teremos Coutinho na função do camisa 10, dispensado de acompanhar o lateral. Em termos de seleção, ambas as ideias têm lacunas. Nada assegura que Fernandinho fará bem as tarefas do -ainda- titular Renato Augusto. Quanto a Coutinho, embora habituado no setor, será um meia-atacante aberto sem tanta agressividade na área (ver coluna anterior). E o mais grave: com Casemiro, Fernandinho e Paulinho juntos, Willian e Coutinho voltarão para criar, deixando o centroavante isolado. Vai ter até comentarista pedindo Willian José…
Sendo assim, não recomendo que cancelem compromissos para ver esta partida. Talvez para acompanhar Espanha e Argentina. Isso se a primeira também não resolver poupar gente, igualmente negando a Messi & CIA um grande laboratório -o que os argentinos devem agradecer, pois ouso prever uma surra em caso contrário. Nem Galvão Bueno conseguirá manter a “emoção” por muito tempo. As respostas ficarão mesmo para junho -e, quem sabe, julho.
amistosos nao diz nada.quero ver na hora do pega.
Que grande reencontro ???
Aquele jogo, foi da Copa e este, simples amistoso…
Se o Brasil vencer, não me venham com a história de que, a vingança aconteceu…
Esse e um amistoso com time reseva da alemanha
2×1 Alemanha
Minha nossa estão remoendo um resultado acidental devido ao placar. Nosso time em 2014 era.ridículo merecia ter saido fora.contra.o Chile
Um timinho medonho sem entrosamento variações táticas um treinador obsoleto que vivia de 2002, quando tinha nas mãos jogadores acima.da.média. mundial. Hoje outra seleção mais.estruturada, não é a oitava maravilha do mundo.mas está na média das outras. O que passou passou temos nas lembranças derrotas.de anos como a que.marcou Barbosa em 1950 . Crucificaram o goleiro.como se ele tivesse jogado sozinho. Queremos ser a cereja do bolo no futebol e não somos mais. A.organização o poder financeiro dos europeus o.alto.nível do futebol no continente , colocam suas seleções em vantagem ao futebol Sul Americano. Eles trabalham com perspectivas futurasu e nós que.nem presidente de.federação temos para dar respaldo aos.atletas. Chegamos.onde chegamos.pelo talento improvido dribles que outras seleções nao.conheciam. Hoje tudo.que um jogador brasileiro ou argenrino.uruguaio.ou sul.americano.inventa ., no dia.seguinte os.cinturas duras fazem igual. Deixamos de ser surpresas tudo igualado .Precisamos deixar de.prepotência. Simples assim