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Ufanismo é dose. Depois dos 3 a 2 do Palmeiras sobre o Inter, me deparei com a seguinte manchete em um site local: “Inter cai, mas não se entrega”. Típica manchete que apela para a suposta “força e raça” do time perdedor e acalenta seus torcedores, exaltados e já cansados da falta de rumo que a direção e o técnico parecem exercitar de forma repetitiva no time colorado.
Segundo declaração feita pelo técnico Argel para a imprensa depois da partida desta quarta-feira, “O Inter foi melhor que o adversário em todos os aspectos. Melhor na parte física e técnica, o adversário sentiu o golpe. Mostra a força, a grandeza e a qualidade do nosso grupo. O time deles teve vários jogadores com câimbra e o nosso foi até o final”. Mas se foi melhor, não foi bom o suficiente para vencer e – mais uma vez – despertou aquela sensação de frustração.
Prefiro ficar com a análise de um amigo sobre a partida de ontem: “foi boa, mas como é fácil para o Inter tomar gols. Uma coisa é certa – prossegue meu amigo colorado -, quem faz (gols) com dificuldade e toma com facilidade, acaba perdendo”. Obviedades, mas que parecem passar ao largo do time que não encontrou a regularidade esperada em 2015. Agora fora da Copa Brasil, a direção parece tão perdida quanto o técnico na busca de soluções para uma equipe que não encontrou seu rumo desde a saída de Aguirre. Ou antes até.
Sob o comando do uruguaio, contratado em janeiro de 2015, foram 25 vitórias, 15 empates e 10 derrotas em 50 partidas. O treinador conquistou o tetracampeonato gaúcho em 2015 contra seu maior rival (àquela altura bem mal das pernas sob o comando de Felipão). Mas com o Inter fora da Libertadores, a coisa desandou e o técnico foi dispensado.
Na ocasião, o presidente colorado, Vitório Píffero, declarou: “Foi uma decisão minha e do Pellegrini (vice). Não conversamos com qualquer jogador. Nós queremos mais do time”, disse o engenheiro, dono de uma construtora, tarefa que acumula com a direção do clube. Que continuou: “Resolvemos anunciar esta saída antes do clássico. Talvez para criar uma atmosfera para nos ajudar no jogo”, explicou, sobre a decisão anunciada três dias antes de um Gre-Nal. Não deu certo.
A instabilidade do Inter é cansativa. É a velha história, será que não passou da hora de profissionalizar a direção dos clubes? O fato é que os cargos trazem muita visibilidade e atraem de tudo: profissionais liberais que se revezam nos cargos de direção, amadores diversos e políticos, estes que arrebanham votos junto com jogadores despreparados e vão desqualificar nossos Parlamentos… uma verdadeira festa!
Pela volta dos tempos de glória, mais profissionalismo, tchê!
Nilvo Silva, Gustavo Trindade
O Inter tem feito um ano ruim em 2015. O titulo estadual e a semifinal na Libertadores foram ilusorios. Fato é que o time em nenhum momento da temporada passou firmeza. Ha mto a ser melhorado. Dentro e fora de campo.
Verdade Fernando Prado, infelizmente nem o Inter nem o Grêmio estão em boa fase.
Renata fan curtiu isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O inter não e mais o mesmo