Créditos da imagem: Reprodução Conmebol
Ainda sem o reconhecimento devido, centroavante uruguaio é uma estrela com luz própria
Há jogadores que não precisam de tanto esforço para cair nas graças de torcedores pelo mundo. Recentemente, Everton Cebolinha se tornou o nome da vez e é o grande xodó da Seleção Brasileira na luta pelo título da Copa América dentro de seus próprios domínios.
No entanto, há outros que, a despeito de toda a técnica apresentada, demoram para ter, de alguma maneira, toda a qualidade reconhecida e/ou alcançar o posto de grande estrela do futebol internacional.
Edinson Cavani se enquadra neste segundo caso. Coadjuvante de Ibrahimovic no primeiro PSG galáctico, o uruguaio parece ter em seu karma a imagem de estar sempre abaixo de uma grande estrela, seja ela um companheiro de clube ou alguém de sua própria seleção.
Quando Ibra saiu do PSG, a impressão é de que Cavani teria, enfim, seu momento como protagonista em sua posição de origem, já que, por causa do sueco, era constantemente deslocado para jogar fora da “centroavância”. Que nada! Com a chegada de Neymar e Mbappé, o cabeludo, embora tenha mesmo virado centroavante do time, ficou mais uma vez abaixo dos holofotes das grandes estrelas.
Na seleção, mesma coisa. Embora seja parte fundamental do sucesso recente da seleção uruguaia, é reconhecido, por quem não acompanha muito futebol, como o parceiro de ataque do outro centroavante, Luisito Suárez, companheiro de Messi no Barcelona. Curioso é que dificilmente Suárez seria capaz de fazer sucesso na seleção sem Cavani, assim como este não teria tanto êxito sem aquele.
Vale lembrar, inclusive, que a seleção uruguaia fazia boa Copa da Rússia até o momento da contusão de Edinson, que representou uma grande perda técnica para a equipe e tornou Suárez, isoladamente, quase que inofensivo. No Brasil, para piorar, Cavani é mais reconhecido como o “mau companheiro” de Neymar, por conta das brigas públicas que aconteceram logo que o brasileiro se mudou para Paris.
E é este mesmo Brasil que vê, agora, Cavani mais uma vez comandar a seleção uruguaia rumo ao topo da América, o que não acontece desde 2011. Com dois gols anotados, sendo um deles um golaço na estreia contra o Equador e outro o da classificação e liderança contra o Chile, Cavani demonstra que é um jogador diferenciado, muito além daquele que estamos acostumados a ver na sombra de grandes estrelas.
Com Suárez, forma possivelmente a melhor dupla de ataque de seleções do mundo, e talvez seja exatamente o jogador que falte para seleções como Brasil e Argentina, que veem seus craques jogarem sem um bom companheiro de ataque que consiga, realmente, balançar as redes.
Como quase 400 gols na carreira e artilheiro por duas temporadas do Campeonato Francês, Cavani é um exemplo de sucesso de um jogador que vale mais do que parece e que batalha pelo time.
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