Créditos da imagem: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press
Adilson Batista foi demitido neste domingo para surpresa de ninguém. Sem conseguir bons resultados e prestes a ser eliminado tanto do Campeonato Mineiro quanto da Copa do Brasil, o Cruzeiro encontrou em seu treinador o bode expiatório para o péssimo início de temporada que faz até aqui.
Entretanto, enganou-se quem achou que Adilson sairia em silêncio. Em entrevista após o jogo, defendeu sua posição, Mas mais do que isso, expôs ainda mais a bagunçada diretoria cruzeirense.
Com oito gestores que querem tomar conta do futebol (segundo o treinador), o maior campeão da Copa do Brasil se tornou terra de ninguém.
E isso já havia ficado claro após o jogo contra o CRB, no meio de semana, quando a equipe perdeu por 2 a 0 em casa, Adilson Batista foi demitido para, logo depois, ter suspensa a sua demissão.
Mais um episódio que demonstra que o Cruzeiro não é um trem parado, mas sim fora dos trilhos, descarrilhado, sem a menor noção de qual rumo tomar.
Com jogadores veteranos em declínio técnico e jovens jogadores até então desconhecidos, quem terá coragem de comandar uma equipe sem qualquer projeção vitoriosa, sem comando definido e com uma pressão gigantesca pela improvável volta à série A?
Logicamente, há inúmeros treinadores desempregados e/ou desmoralizados que topariam essa tarefa. Mas há alguém realmente capaz de dar a cara e entregar bons resultados?
Clubes grandes costumam buscar velhos conhecidos para servirem de “costas largas”, mas, no Cruzeiro, este nome seria Mano Menezes, que improvavelmente voltaria, e Marcelo Oliveira, que não faz um bom trabalho há anos.
Enfim, não há quem o pegue no colo para ensiná-lo novamente a andar.
O lado azul de Minas se devasta. Sem comando, sem dinheiro, sem elenco, sem campeonatos e, agora, sem treinador, o Cruzeiro é fruto da irresponsabilidade da cartolagem.
Que dorme tranquila e irresponsabilizada, diga-se de passagem.
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