Créditos da imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Um time leve e baixo, que joga com a bola no chão e apresenta um futebol baseado em passes curtos e triangulações; com espírito coletivo e polivalente no qual todos marcam e jogam; gols costumeiramente vindos de bolas rasteiras dentro da área e muita infiltração; sem centroavante e com alta distribuição dos gols marcados entre os diversos jogadores; zagueiros velozes e com boa saída de jogo; equipe que mais trocou passes e menos cometeu faltas na última edição do seu campeonato nacional.
Todas essas características eram cultuadas no paradigmático Barcelona de Guardiola. Entretanto o time descrito acima é o Corinthians de Fábio Carille. E mesmo apresentando tudo isso que costuma ser tão pedido pela mídia esportiva, é comumente pintado como retranqueiro, sem brilho, traiçoeiro e “anti-futebol”.
Desde seu surgimento pouca gente parece ter entendido esta equipe, e a norma é que seja subestimada. Por mais evidente que seja o papel de destaque -juntamente com o Grêmio- que ocupa no atual futebol brasileiro, segue sendo tratada como surpreendente. E quando “surpreendentemente” reafirma a sua previsível rotina de vitórias, logo vêm exaltações exageradas de quem se espanta por não ter enxergado o óbvio e agora a chama de “favoritaço”.
Conforme já escrevi anteriormente, faz tempo que o Corinthians é, ao lado do Grêmio, o time que melhor trata a bola no país. Não é só uma questão de marcação e disciplina tática, como reconhecido pela imprensa. Esta até hoje parece não entender que a maior diferença na postura do alvinegro para o tricolor gaúcho ou “supertimes europeus” não é com a bola, mas sim sem ela: em vez de marcar pressão para sufocar o adversário e retomá-la na frente, recua, guarda posição e dá campo ao adversário. Por isso, frequentemente tem menos posse, especialmente quando em vantagem no placar. Mas uma vez com a bola, a trata como só o Grêmio (e agora parece que o Atlético Paranaense) faz por aqui, sem chutões, tentativas desesperadas, chuveirinhos ou troca de passes lenta e sem movimentação.
Também tratam como acaso o que chamam de “frieza” ou “efetividade” nas finalizações e é outra característica de jogo: só finalizar quando está em boas condições de marcar. Outras equipes finalizam mais, mas na base do “vamos ver no que dá”, o que rende mais “melhores momentos” do que bola na rede. Já este Corinthians troca passes pacientemente até criar uma boa situação de gol, por isso “cria duas chances e faz dois gols”.
Mesmo com Cássio e Fagner próximos de irem à Copa, nomes consagrados como Jadson e Henrique, e atletas de altíssimo nível como Balbuena e Rodriguinho, muita gente trata como uma equipe limitada. Do mesmo modo que seguem repetindo que “não tem elenco” e não se apercebem de que hoje são 14 titulares: se joga Gabriel ou Ralf e Maycon ou Renê Júnior, o status é o mesmo, bem como Jadson, Rodriguinho, Romero, Clayson e Mateus Vital se alternam entre as 4 vagas de frente.
Entre más atuações -como nas finais do Paulista e contra o Fluminense- de um time que sofreu com desfalques e ainda busca sua melhor formação, e performances convincentes como contra Independiente e Paraná, o fato é que clareza de ideias, força mental e competitividade nunca faltam a quem é sério candidato a tudo o que disputar para valer.
O time joga bem mesmo, só não entendo porque fica sem a bola tanto tempo, de vez em quando fica parecendo time pequeno!!!!!!!!!!! Tinha que se impor mais, que nem o Grêmio!!!!!!!!!!!!!
Lunarde Michel Ferreira
Sorte a nossa irmao
Vi este mesmo comentário com o Benja rsrs. Sou corintiano mas menos né bem menos . O futebol Sul Americano esta anos luz atrás dos times europeus.Nossa bolinha é pequenininha sem comparações. Boa noite