Créditos da imagem: Franco Rithele/Futura Press/Veja
Só espero que no futuro, quando forem contar a história do Neymar, não coloquem a primeira afirmação dele pela seleção em nível mundial como da “etapa Barcelona”. Este Neymar aí é o mesmo que encantou no gramados brasileiros e que foi totalmente forjado aqui.
Aliás, esta seleção foi formada por um técnico que até outro dia estava no Palmeiras e muitos (inclusive eu) tratavam como ultrapassado. Fred, artilheiro do time e da competição é do Fluminense. O Bola de Bronze do torneio, Paulinho, era do Corinthians. Dos 14 gols marcados pela equipe campeã, 13 foram de jogadores que atuam no futebol brasileiro, sendo que um volante (Paulinho) e um reserva (Jô) marcaram 2 gols cada, ao passo que Oscar e Hulk, titulares da parte ofensiva, passaram em branco.
E mesmo estrangeiros que atuam por aqui fizeram gols, como os uruguaios Lodeiro e Forlan.
Será que tudo isso não dá elementos para nos questionarmos se o futebol praticado por aqui é mesmo muito abaixo do “europeu”? Penso que para efetivamente termos uma resposta, só com mais confrontos entre equipes dos dois continentes. Não dá pra dizermos nem que sim nem que não baseados apenas em achismos e preconceitos…