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O sonho do Internacional de reeditar a final do Mundial de Clubes de 2006 contra o Barcelona (a equipe espanhola ainda enfrenta a Juventus na final da UEFA Champions League) está vivo e cada vez mais próximo. Naquela oportunidade, a equipe colorada sagrou-se campeã com o histórico gol de Adriano Gabirú (!) – o título mais importante de sua história.
Classificado às semifinais da Libertadores deste ano, o Inter está a apenas quatro jogos de conseguir se classificar para o Mundial de Clubes e tentar repetir a façanha. Rafael Moura, o “He-Man” (foto), é o herói improvável da vez, tendo anotado o gol que eliminou o Santa Fe e garantiu a equipe gaúcha entre as quatro melhores da América.
No início do ano, após a dispensa de Abel Braga, que não resistiu à pressão iniciada após a goleada de 4×1 sofrida diante do arquirrival Grêmio, pela 33º rodada do Brasileirão 2014, o Internacional apostou em Diego Aguirre, o técnico vice-campeão da Libertadores de 2011, quando a sua equipe, o Peñarol, foi derrotada pelo Santos de Neymar. E a aposta tem dado muito certo. Com um jeito pragmático, estudioso e nada afeito a superstições ou palestras motivacionais, o treinador tem utilizado todo o elenco (fazendo com que todos se sintam úteis) e dado espaço às principais revelações da equipe: Rodrigo Dourado, Eduardo Sasha e Valdívia conquistaram o seu espaço e invariavelmente colocam jogadores importantes na história do clube, como Alex e Nilmar, como opções no banco de reservas.
Curiosamente, o “senão” da equipe paradoxalmente pode ser o que tem possibilitado a descoberta desses novos talentos. Em razão das constantes alterações em sua escalação e da não confirmação da titularidade dos jogadores, por vezes o Internacional parece ser um time ainda em formação e sem um padrão de jogo definido, correndo riscos em muitos dos jogos, o que acaba sendo “maquiado” pelos bons resultados obtidos. Explico: caso as circunstâncias não lhe tivessem sido tão favoráveis nos duelos contra o Atlético-MG (gol logo no início fora de casa e falhas individuais dos mineiros) e o Santa Fe (no jogo de ida – derrota por 1×0 -,o prejuízo poderia ter sido maior, já que a equipe foi amplamente dominada e impotente no ataque. Já na segunda partida, enfrentou dificuldades mesmo com dois jogadores a mais em campo – o que, há de se registrar, aconteceu apenas por um curto período do jogo, na reta final do segundo tempo – e só conseguiu anotar o gol da classificação através da bola parada, em escanteio marcado equivocadamente pela arbitragem), será que a equipe teria tido força para buscar a classificação? Pode ser que sim. Mas também pode ser que não. Em outras palavras, o pensamento que gostaria de transmitir é de que o time é sim forte – tem jogadores e técnico capazes -, mas precisa ter a consciência de que precisa melhorar e não deixar se levar pela empolgação de torcida e imprensa que sobre ele paira desde o emocionante confronto contra o Atlético-MG, do qual saiu vencedor com méritos.
Por ironia do destino, o maior destaque da equipe que o Internacional vai enfrentar nas semifinais, o Tigres do México, é o ídolo colorado Rafael Sóbis, o que dá uma demonstração do poderio da equipe, que vem fazendo uma ótima campanha na competição.
Sendo assim, a classificação é plenamente possível. Mas não será fácil.
Os duelos contra os mexicanos estão agendados para 15 de julho a ida e para a semana seguinte a volta (não haverá jogos do torneio durante a realização da Copa América), razão pela qual este colunista se reservará o direito de escrever um novo texto em momento mais oportuno, quando será possível uma análise mais pormenorizada e real das equipes envolvidas na disputa.
E segue o jogo.
Põe no DVD
Cry?
Vamos internacional mas um titulo da libertadores.
#INTER_MAIOR_DO_SUL
O próximo a cair na liberta
Ta ganhando na cagada kkk, jogo de mata mata o melhor sempre sai p mas fraco