Créditos da imagem: uefa.com
O Atlético de Madrid mais uma vez eliminou o Barcelona nas quartas de final da Liga dos Campeões, repetindo o feito de 2014.
Assim como naquela oportunidade, a equipe não venceu os confrontos na individualidade, tampouco na força e na catimba. Mais uma vez, o time agarrou-se a um modelo de jogo desenhado especialmente para bater os catalães e foi eficiente dentro desta proposta. Modelo este que foi muito bem tramado por Simeone, após meticulosas observações das partidas do adversário.
Não só isso o técnico argentino fez muito bem. Já são cinco anos que o Atlético aparece sempre nas fases finais dos campeonatos que disputa e no topo da tabela do Espanhol.
Não à toa, ganhou neste período uma Copa do Rei, uma Supercopa da Espanha, um Campeonato Espanhol e bateu na trave contra o Real Madrid na final da Champions disputada em Portugal.
O Atlético está nas semifinais ao lado dos financeiramente poderosos Manchester City, Bayern e Real Madrid, equipes cujo orçamento é duas, três, ou talvez até quatro vezes maior que o dos colchoneros.
A equipe sofreu muito com a arbitragem nas quartas e conta com um elenco muito mais limitado e enxuto se comparado aos rivais. Mesmo assim, não se apresenta inferior aos três oponentes na luta pelo título, pois todos sabem que seja qual for o adversário, a equipe vermelha de Madrid irá dificultar ao máximo. Isso se deve, é claro, à fanática torcida, aos excelentes preparadores físicos do clube e, principalmente, ao seu revolucionário treinador, que comanda verdadeiros guerreiros dentro de campo (vide Filipe Luís, um “leão” na lateral esquerda do time espanhol).
Simeone já provou sua competência. Se até alguns anos era um técnico promissor, hoje tem que ser colocado entre os melhores do mundo, sendo que já é, para muitos, o melhor. Impressiona no argentino a capacidade de sempre conseguir resultados incríveis apesar de sua equipe invariavelmente perder jogadores fundamentais nas janelas de transferência. O futebol pode não ser o mais bonito e “plástico”, contudo, sua eficiência é inegável.
Resta saber quanto tempo Simeone ainda tem no Atlético e se algum dia atenderá o pedido de muitos argentinos, incluindo os jornalistas: comandará a seleção de seu país em uma Copa do Mundo?
Grande texto. Se fosse uma eliminação esporádica ok. Mas como bem citado, o Atlético de Simeone vem sendo gigante nesses últimos anos. Esse “Cholo” merece todo respeito mesmo
Pois é, Juliano Ravanelli. Confesso que apostava muito no Barcelona (até para o título), mas a classificação do Atlético do Simeone (revolucionário mesmo) é incontestável, foi muito merecida. Será que o título vem dessa vez? Já pensou uma revanche contra o Real Madrid? :0
Fernando Prado to torcendo pra dar esse confronto de Madrid. Seria demais
Seria mesmo, vamos ver se o Bayern concorda com isso! Hehehe
Verdade, que se enfrentem na semi então kkk
Seria muito interessante ver Bayern e City na final. Guardiola comandando os alemães pela última vez contra sua futura equipe.
SIMEONE MERECE UMA ESTÁTUA EM MADRI! 😀
Com certeza, Vicente!