Créditos da imagem: Rodrigo Gazzanel/Ag.Corinthians
Esqueça os nomes, os números da camisa, esqueça o passado dessas figuras em campo. Apenas observe o domínio e belo gol marcado por um paraguaio contra o São Paulo. Gol de Romerito, mas anotado por Romero. Agora assista à bela arrancada de um meia (deixa para lá essa bobagem de primeiro, segundo, quinto volante) fardado com o manto alvinegro, observe a assistência desse meia para Jadson – com direito à corta-luz de Jô (?), como aquele de Rivaldo em 2002 – que faz o gol da vitória alvinegra. O nome do meia? Surpreenda-se: Paulo Roberto, a mais contestada (com razão, diga-se de passagem) contratação corintiana em tempos.
Agora olhe para o banco e surpreenda-se novamente. O comandante dessa quase máquina de jogar futebol era um quase desconhecido há menos de um ano. Um daqueles assistentes de treinador que nós raramente sabemos o que fazem, além de segurarem a barra quando um medalhão é mandado embora. Mas a verdade, quer queiram quer não, é que pelo que tem feito até aqui, Carille é um fenômeno forjado em Itaquera. Fiel a princípios e ideias definidas e bem claras, fiel como sua torcida.
O time do Corinthians hoje é como Carille: um operário da bola. A grande força vem do coletivo, do grupo, da falta de nomes, mas sobra de resultados até aqui. Como muito bem ponderado pelo ilustre Gabriel Rostey há algum tempo neste espaço, esse Corinthians tem adorado contrariar os “skills” dados pela imprensa e observadores de futebol no início do ano. Corinthians e Carille sabem o que são – e principalmente o que não são – e extraem o melhor disso.
Pelo lado do rival Palmeiras, no entanto, sobram nomes, “elenco”, estrelismos, mas às vezes falta mesmo é bola. A verdade é que o Palmeiras ainda não descobriu bem o que é nessa temporada: o apático e atordoado time do primeiro tempo contra o Cruzeiro, ou o insinuante e aguerrido time do segundo. Foi um grande jogo, mas time que sonha ganhar tudo não pode se dar ao luxo de oscilar tanto em uma mesma partida. A ver. Por ora, o que temos é o brilho dos operários alvinegros.
Muito bem colocado, Matheus Aquino, eu nunca tinha pensado por este ponto de vista! Realmente, é muito estranho que a ideia que temos sobre os jogadores mude o que estamos vendo. Assim como tudo o que Sávio, Romário e Edmundo tinham feito na carreira, até então, não puderam fazer com que o “melhor ataque do mundo” fosse simplesmente um bom ataque para sua equipe.
Muito bom, mas acho que o Palmeiras tá se acertando!!!!!!!!!!
Tomando 3 do cruzeiro em casa
Mas só o fato de reagir e empatar o jogo já mostra que o time está forte!!!!
ESSE PALMEIRAS É UM TIME FRAQUINHO, FRAQUINHO…
GANHA NADA EM 2017 NÃO…
E OLHA QUE GASTOU UMA GRANA PRETA, HEIN?!