Créditos da imagem: ESPN
Não importa o que tenha ocorrido nos últimos doze meses, a cada troca de ano nossa esperança de que os 365 dias seguintes sejam melhores é sempre renovada. Após um ano incrivelmente problemático e turbulento como foi 2015 para os brasileiros, mais ainda.
Falando de futebol, após o 7 x 1 para a Alemanha, virou padrão exigirmos as severas mudanças de que precisamos. Em passo de tartaruga, como costuma acontecer por aqui, elas até têm se desenhado: aprovação da MP do Futebol, criação da Primeira Liga, aumento de público nos estádios, aumento do tempo de bola em jogo, etc. Claro que não é o que queremos, mas quem diz que nada mudou no futebol brasileiro é ranzinza.
Só que este começo de 2016 tem sido arrasador para quem sonhava com dias melhores para os nossos clubes no cenário internacional. Se no período 2009/2013 vivemos uma euforia que nos permitiu segurar Neymar até quando já era uma estrela internacional, repatriar ídolos como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Robinho, contratar astros estrangeiros como Seedorf e Diego Forlán, e até mesmo fazer loucuras como a contratação de Alexandre Pato por 15 milhões de euros, hoje somos a periferia da periferia.
Se o Cruzeiro, bicampeão brasileiro 2013-2014, já tinha perdido seus principais jogadores para o Catar e a China, o atual campeão brasileiro, Corinthians, está sendo simplesmente desmanchado por clubes chineses dos quais nunca tínhamos ouvido falar antes. E o mesmo pode acontecer com todos os gigantes brasileiros, absolutamente à mercê da vontade de irrelevantes clubes periféricos.
Por mais que nosso futebol devesse ser MUITO mais rico e organizado, seria impossível que ele passasse sem danos pela gravíssima crise (que se aproxima de uma depressão econômica) vivida pelo país. Se já é péssimo para qualquer setor pela conjuntura nacional (queda nas receitas, aumento dos juros, diminuição dos investimentos, etc.), no futebol, que sofre total concorrência externa, o efeito é simplesmente devastador. Como não existe crise internacional (ao contrário do que o governo falsamente propagandeia), o resto do mundo continua estável enquanto nós recuamos, e só pela desvalorização do real, já ficamos cerca de 50% mais pobres em relação a outros países no último ano. Para exemplificar: em janeiro de 2015, a “irrecusável proposta salarial chinesa” para o Renato Augusto equivaleria a R$ 1 milhão, não a R$ 2 milhões como agora. Se mesmo os profissionalizados clubes europeus sofreriam demais num cenário desses, imagine então os nossos.
E a continuar assim, as coisas só vão piorar. Feliz ano novo!
“Se no período 2009/2013 vivemos uma euforia que nos permitiu segurar Neymar até quando já era uma estrela internacional, repatriar ídolos como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Robinho, contratar astros estrangeiros como Seedorf e Diego Forlán, e até mesmo fazer loucuras como a contratação de Alexandre Pato por 15 milhões de euros, hoje somos a periferia da periferia”. BONS TEMPOS DE VACAS GORDAS… :/
Corinthians quebrou por causa de contratações como a do Pato, tá se recuperando até hoje,..
A COISA TÁ FEIA, AMIGO
Concorrencia desleal a fifa pode e deve intervir pq a chona atrapalha ate os europeus. Ficam levando jogadores pra um lixo de campeonato
Olha Luan, discordo que a FIFA deva intervir. Qual a diferença de a China contratar um jogador e a Europa contratar? Ninguém vai obrigado, vai porque quer, porque assinou contrato.
E não é concorrência desleal, principalmente quando pensamos que perdemos jogadores até para o Catar, país com a economia 14 vezes menor que a brasileira, segundo a lista do Banco Mundial em 2014.
Até agora o Corinthians só perdeu jogadores, quero ver quando começar a perder os ÁRBITOS (seus fiéis parceiros).
Nada a ver só porque saiu alguns jogadores dos gambas?? Tá normal o futebol…
Desculpe Ismael mas esse não é um problema do Corinthians. Só não saíram mais por falta de interesse dos clubes estrangeiros.
Quando o país ainda não estava assim quebrado, o Cruzeiro perdeu o Everton Ribeiro e o Ricardo Goulart, agora mesmo perdeu o Mano Menezes. O Lucas Lima só não foi embora porque não quis. Enfim, depende somente dos clubes estrangeiros e dos jogadores brasileiros, porque os nossos clubes não podem fazer quase nada para impedir.
Isso sempre foi assim. Antes era pior q saiam quase d graça ou com dinheiro de pinga. Exemplos de Rivaldo, Kaká, Ronaldinho gaúcho, Ronaldinho fenómeno, Denilson, , Roberto C. , Alex,Cafu e tantos outros. Vamos parar de palhaçada e chorinhos besta… sempre foi assim e não é de agora não…
Ismael Nilson Todos os jogadores que você citou foram para Espanha, Itália ou Paris Saint-Germain. O Denílson, por exemplo, chegou a ser a maior transação da história quando foi vendido para o Bétis.
Se isso pra você é a mesma coisa que perdermos jogadores para o Catar ou a China, é porque acho que você não considerou o que disse sobre “periferia”. Veja se times europeus estão perdendo jogadores para o Catar ou a China…
O que está acontecendo nada mais é do que o resultado natural da industrialização e mercantilização do futebol. Quando o futebol se tornou muito mais dominado pelo dinheiro do que pelas relações de associação das agremiações, os clubes sul-americanos perderam o poder que tinham e que os pouco conseguiam se igualar, que era a do futebol como criação da cultura popular. É impossível para os clube sul-americanos concorrerem com os clubes europeus ou os clubes de novos centros, como EUA, China, Arábia.
Mesmo que os clubes se tornassem as empresas mais eficientes do mundo, eles estão dentro de um contexto mundial de atraso completo da região do planeta onde se encontram. A América Latina, assim como a África e parte da Ásia, sofreram séculos com a colonização de exploração. É óbvio que depois de tantos saqueamentos, genocídios e escravidão, os países agora formalmente independentes das ex-colônias estariam muito atrás na competição econômica.
Não há como competir com os EUA e a Europa por causa das diferenças monetárias do dólar e do euro com relação a maioria absoluta das outras moedas do mundo, inclusive o real. Lembrando que essa diferença monetária se deu historicamente por imposição dos EUA, através do FMI, da OMC e do Banco Mundial, do dólar como moeda universal para transações internacionais – seja pela acumulação de ouro até a década de 1970, seja pelo financiamento de ditaduras em diversos países que endividaram os seus Estados com o FMI para serem pagos juros astronômicos sem contrapartida em dólar, etc. No caso da Europa ainda há a questão da espetacularização do futebol europeu. O monopólio do mainstream da mídia de todo o planeta – lembrando que a meia dúzia de famílias que tem concessões de TV e rádio no Brasil, por exemplo, além dos grandes periódicos da mídia impressa, nasceram e até hoje são financiados pelos EUA, além de terem sido em sua maior parte colocados no ar pela ditadura militar – glamourizam o futebol europeu e induzem a opinião pública, dos torcedores aos próprios profissionais (jogadores, técnicos, dirigentes) a inferiorizar o próprio futebol fora da Europa. Sem contar que muitos clubes europeus são de propriedade de grandes mafiosos que usam suas contratações milionárias para lavar dinheiro do tráfico de drogas, armas e pessoas, o que também explica o dinheiro do futebol árabe e até do mexicano. Já com a China, estamos falando da segunda maior economia do planeta, que vive na base da parceria com as maiores multinacionais do planeta que procuram força de trabalho barata, e acabam encontrando um exército de trabalhadores em condições quase iguais as da Inglaterra do século XVIII.
A crise econômica brasileira, que é sim resultado da mistura de causas locais com causas mundiais, vide a diminuição de demanda por commodities da China, é apenas a ponta do iceberg do porquê o nosso futebol não conseguir manter jogadores protegidos do assédio de outros mercados aparentemente periféricos, como o chinês.
É só fazermos uma simples reflexão, é razoável pagar 2 milhões de reais de salários para qualquer jogador, por melhor que seja, como a China está fazendo com jogadores que não passam de bons, longe de serem craques, como Jadson e Renato Augusto? Os clubes brasileiros fazem bem em não fazer nenhuma loucura para manter esses jogadores através de contra propostas financeiras na mesma medida, que é desmedida. É fácil percebermos que quem está indo para a China são jogadores que fazem a diferença no Brasil, devido à partida dos craques e gênios daqui para a Europa desde meados da década de 1980, mas que conhecem as suas limitações e não possuem nenhum objetivo de superação esportiva, não almejam entrar na história do futebol com performances memoráveis e acúmulo de conquistas. Por isso que o Lucas Lima não aceitou ir para a China, mesmo com proposta igual, e ganhando muito menos no Santos. Ele acredita ser capaz de ser contratado por um grande clube europeu onde além da mesma quantia de dinheiro, vai ter o prestígio das conquistas e das performances.
O que falta para o futebol brasileiro é uma reestruturação econômica e política, com um trabalho pedagógico na formação dos jogadores dos clubes na base, para que as diferenças de receita entre os clubes daqui não sejam grandes, e que todos possam se sustentar saudavelmente e que os jogadores cresçam aprendendo a almejar atingir grandes performances esportivas e conquistas nos seus clubes reveladores e não fortunas e status de pop star criados por manobras artificiais do futebol Europeu.
Vovê está enganadíssimo em tudo que falou.
Primeiro, tanto a colonização dos EUA quanto da Austrália foram de povoamento e não exploração, ou seja, britânicos que sairam do Reino Unido para fugir de perseguições religiosas ou para expandir negócios de empresas em solo do novo mundo, onde mataram milhões de nativos para utilizar suas terras e os recursos naturais, além de terem trazido à forca africanos para o trabalho escravo. Portanto, foram europeus que vieram para os EUA e Austrália para VIVER nessas novas terras, e, sendo assim, para se desenvolver economicamente nela, mesmo excluindo os nativos e africanos. Se você for ver quem vive bem nesses países, são minorias de grandes empresários brancos. Nos EUA alguns negros, principalmente pela via da arte e do esporte, enriqueceram depois do fim das leis racistas, e mesmo assim a grande maioria vive na miséria. Se ver os nativos que sobreviveram nos EUA e na Austrália, vivem na extrema pobreza, salvo raríssimas exceções por motivos bem excusos. Na América Latina as elites europeias vieram para saquear as nossas riquezas e levar para a Europa, era totalmente diferente. Mesmo quando famílias ricas se fixaram aqui para produzir mercadorias (como ouro, prata, açúcar, tabaco, madeira, temperos, café, laranja etc) com trabalho dos negros escravizados era para exportar para a Europa e o lucro dividido apenas entre os senhores de engenho e garimpo com a metrópole, praticamente nada ficava para a grande maioria da população latino-americana, tanto que quem não era escravo ou senhor viviam de esmola ou favor, quando não eram mortos. E toda a produção e recursos roubados da América Latina para a Europa enriqueceram o empresariado e a aristocracia europeia.
A crise econômica brasileira é uma mistura de duas coisas:
– A crise mundial que levou a austeridade e desemprego a Europa, a miséria mais de 50 milhões de estadunidenses e, principalmente, a diminuição de importações de commodities da China, isso tudo reduziu parte significativa das receitas do Brasil;
– As elites do empresariado financeiro do Brasil, que controlando o congresso, e em parceria da grande mídia que encurrala um executivo federal covarde para aumentar os impostos sobre a cadeia produtiva e corte no orçamento dos programas sociais para garantir o superávit primário que paga os juros anuais de uma dívida que o Brasil não deve mas os ricos nos obrigam a pagar com o aumento dos juros, além da pressão do agronegócio para não usarem as reservas de câmbio que temos para abaixar o dólar.
Nosso déficit é ainda de 0,9%, muito menor que o de EUA, Europa, Canadá e Austrália. A inflação ainda é de 6%, menor que a média mundial. O comércio de fim de ano diminuiu 1% nas lojas e aumentou 26% no comércio eletrônico. Portanto, a crise é ainda comsideravelmente menor do que a mídia mostra e a culpa dela é uma soma de fatores, externos e internos.
Sobre o futebol você está mais enganado ainda. Como vamos competir com clubes dirigidos por grandes mafiosos e empresários internacionais que usam o futebol para lavar dinheiro do tráfico de drogas, armas, petróleo, pessoas, dinheiro sonegado e evasão de divisas? Estamos falando de uma elite de bilionários que juntam dinheiro ilícito de TODO o planeta em alguns clubes de futebol propícios para lavar dinheiro.
Desculpe Vinicius Bessi, mas não vejo absolutamente nada de impossível para competir. Vivemos em um dos maiores países do mundo, com uma das maiores economias do mundo (mesmo com esta terrível crise). Perdemos jogadores para países com economia menor que a nossa (como a Espanha, por exemplo). Falar sobre o Catar, por exemplo, parece-me desnecessário.
Sobre a sua contextualização histórica, ela me parece extremamente despropositada e uma mostra da mentalidade que condena o Brasil ao atraso. Os EUA e a Austrália (esta última com um modelo de colonização muito mais semelhante ao brasileiro) também foram colônias e tiveram escravidão. Esse determinismo histórico é a melhor maneira de conformismo. Enquanto isso, sociedades como Chile, Coréia do Sul e Singapura não procuram olhar o passado para justificar o futuro, o progridem a olhos vistos. Se os chineses quisessem justificar uma eterna incapacidade de se desenvolver, como você e muita gente no Brasil costuma fazer, não estariam onde estão hoje.
Sobre as suas teorias de “diferenças monetárias por imposição dos EUA”, elas me soam como absolutamente conspiratórias e vitimistas. É bom lembrar que há apenas quatro anos o dólar valia cerca de R$ 1.80. Por um tempo chegou à casa do R$ 1.50.
E a crise econômica brasileira é problema nosso. Desculpe, você pode dizer o que quiser, mas os números e a realidade mostram outra coisa. O Brasil “cresceu” 0,1% em 2014, enquanto a América Latina cresceu cerca de 3%. Em 2015, o Brasil fechou com DIMINUIÇÃO de mais de 3% , enquanto o mundo com um CRESCIMENTO de cerca de 2,4% e a América Latina no 0 (mesmo com países como Brasil, Argentina e Venezuela puxando o número para baixo). Pra 2016, é esperado que o mundo cresça 2,9%, enquanto o Brasil vai cair, só não se sabe se 2%, 3%, ou ainda mais. Ou seja, não tem como justificar.
E sim, falta muuuita coisa para o futebol brasileiro. Mas ele sempre terá um teto, que será a situação do país. E com o país na trajetória decadente que vem tomando nos últimos anos, o futebol só vai piorar cada vez mais, ainda que “melhorasse internamente”.
Bom, novamente, você pode querer explicar as coisas como quiser. Os fatos objetivos são os que eu mostrei, com base, com números, e não com versões bem ensaiadas.
Sinceramente, não vou entrar nessa de precisar mostrar que existe um crise brasileira. As pessoas sentem isso na vida delas diariamente, o mundo sabe disso, e todos que não querem construir uma realidade alternativa entendem isso.
E eu só queria saber se na euforia do Brasil até 2010, quando a crise internacional (naquele período sim havia uma crise internacional – entre os países desenvolvidos, não entre os emergentes), você também era assim determinista quanto à impossibilidade de desenvolvimento, ou se partia para o “crise dos loiros de olhos azuis” e o “nunca antes na história deste país”.
Enfim, por mim está encerrado, porque não vejo mais como evoluir esta discussão.
E você acha que os EUA e a Europa saíram da crise de 2008?
A diferença do Brasil entre 2008 e 2010 e o Brasil agora é que o governo naquela época teve coragem e força para reagir melhor à crise mundial do que agora, porque na época a meta do superávit primário foi reduzida para investir mais no mercado interno, foi o que nos segurou. Hoje a Dilma entregou sem resistência o país para os banqueiros rentistas. Perdemos muita receita de fora e no lugar de cortarmos os maiores gastos, que vão para os ricos, como os juros e pagamento da dívida, a sonegação e evasão de divisas que por ano são 500 bilhões e usarmos nossas reservas cambiais para controlar o dólar entre R$ 2,50 e 3,00, aumentaram o custo de produção e o custo de vida, que são as contas que só os pobres arcam. Simplesmente isso.
Desculpe Vinicius Bessi, mas não vejo absolutamente nada de impossível para competir. Vivemos em um dos maiores países do mundo, com uma das maiores economias do mundo (mesmo com esta terrível crise). Perdemos jogadores para países com economia menor que a nossa (como a Espanha, por exemplo). Falar sobre o Catar, por exemplo, parece-me desnecessário.
Sobre a sua contextualização histórica, ela me parece extremamente despropositada e uma mostra da mentalidade que condena o Brasil ao atraso. Os EUA e a Austrália (esta última com um modelo de colonização muito mais semelhante ao brasileiro) também foram colônias e tiveram escravidão. Esse determinismo histórico é a melhor maneira de conformismo. Enquanto isso, sociedades como Chile, Coréia do Sul e Singapura não procuram olhar o passado para justificar o futuro, o progridem a olhos vistos. Se os chineses quisessem justificar uma eterna incapacidade de se desenvolver, como você e muita gente no Brasil costuma fazer, não estariam onde estão hoje.
Sobre as suas teorias de “diferenças monetárias por imposição dos EUA”, elas me soam como absolutamente conspiratórias e vitimistas. É bom lembrar que há apenas quatro anos o dólar valia cerca de R$ 1.80. Por um tempo chegou à casa do R$ 1.50.
E a crise econômica brasileira é problema nosso. Desculpe, você pode dizer o que quiser, mas os números e a realidade mostram outra coisa. O Brasil “cresceu” 0,1% em 2014, enquanto a América Latina cresceu cerca de 3%. Em 2015, o Brasil fechou com DIMINUIÇÃO de mais de 3% , enquanto o mundo com um CRESCIMENTO de cerca de 2,4% e a América Latina no 0 (mesmo com países como Brasil, Argentina e Venezuela puxando o número para baixo). Pra 2016, é esperado que o mundo cresça 2,9%, enquanto o Brasil vai cair, só não se sabe se 2%, 3%, ou ainda mais. Ou seja, não tem como justificar.
E sim, falta muuuita coisa para o futebol brasileiro. Mas ele sempre terá um teto, que será a situação do país. E com o país na trajetória decadente que vem tomando nos últimos anos, o futebol só vai piorar cada vez mais, ainda que “melhorasse internamente”.
Sinceramente, eu fico admirado com a maneira que você fala. Como se tudo fosse simples e com a maior certeza do mundo, desconsiderando dados e enredando teorias estapafúrdias. Simplesmente não dá pra continuar qualquer discussão assim.
E como eu disse, a crise mundial de 2008 era dos países desenvolvidos (ou seja, nada a ver com o Brasil). E mesmo assim, os nossos números de 2014 para cá são MUITO piores que os deles. Eles crescem pouco, enquanto nós diminuímos muito.
Eu só fico imaginando como você justificaria (se se atrevesse a tocar no assunto, claro) que países como Colômbia, Peru, Chile e Uruguai não param de crescer. Maguiagem dos dados? Crise internacional seletiva?
Abordar o assunto e nem mencionar “nova matriz econômica”, pedaladas fiscais, etc., que são problemas criados única e exclusivamente por nosso governo, é só uma mostra de como você tem uma visão completamente enviesada sobre o tema.
Pra finalizar, ter a coragem de dizer que “só os pobres arcam com o aumento do custo de vida” é alienação demais para mim. A inadimplência não para de crescer (40% da população adulta do país já tem o nome em cadastro de devedores), a inadimplência no ensino particular cresceu mais de 22% no primeiro semestre de 2015, os condomínios enfrentam graves problemas porque as taxas não são mais pagas, e por aí vai…
Já o bastante. Não quero continuar num eterno palanque para as suas teorias.