Neste ano foi impossível competir com a glória de Cristiano Ronaldo

Créditos da imagem: Toru Hanai Livepic/Reuters

Dos títulos europeus mais importantes até a Bola de Ouro e o Mundial de Clubes da FIFA, nesse fim de semana, em 2016 foi impossível competir com a glória de Cristiano Ronaldo. Sem ser exatamente protagonista em nenhum destas finais – mal entrou em campo contra a França – Ronaldo fez valer o brilho de sua estrela e comemora o que ele próprio considera “o ano de seus sonhos”.

Cristiano não foi o melhor do seu time nas decisões. Até mesmo no Mundial de Clubes, quando anotou três gols e se igualou ao recorde de Pelé como os únicos a marcarem três gols numa final deste porte, o gajo estava apagado e assistia estupefato a uma bela e surpreendente atuação do time japonês. Na final da Champions, idem; pouco conseguimos nos lembrar de Ronaldo, mas quis o destino que o último e decisivo pênalti, aquele que passa em todos os telejornais do mundo, fosse dele.

Das quatro Bolas de Ouro conquistadas até aqui, provavelmente é nesta em que o português desenvolveu seu pior futebol – creio, inclusive, que houve anos em que jogou muito melhor, mas ficou sem a premiação. Entretanto, a sua glória falou muito mais alto. O poder de decidir, de estar no lugar certo na hora certa, de bater na bola quando realmente importa permitiu que o português se destacasse e entrasse na briga de melhor jogador do mundo como franco favorito.

São coisas do futebol. Se o gajo tivesse perdido as finais europeias, provavelmente Antoine Griezmann estaria em seu lugar neste momento, mas o francês ainda não tem uma estrela do tamanho da de Ronaldo. E foi exatamente esta a diferença desta temporada.

Nada se comparou à sua gloria neste ano. Houvesse mais dez campeonatos, certamente ganharia os dez. Merecido, afinal, ninguém pode ser CR7 impunemente.