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Guardiola -o mais revolucionário técnico de futebol das últimas décadas- alcançou com o Manchester City mais um feito: com o título assegurado e a vitória por 1 a 0 sobre o Southampton, na última rodada, chegou a 100 pontos na atual edição da Premier League, marca inédita em 130 anos da competição.
Com a conquista, foi campeão nacional em todos os países em que foi treinador, três dos principais centros do futebol mundial: Espanha, Alemanha e Inglaterra. Seus números em campeonatos são assustadores: desde que estreou no Barcelona, na temporada 2008/2009, venceu sete ligas nacionais e perdeu apenas duas (2011/2012, no Barcelona, quando o Real Madrid foi campeão, e 2016/2017, no City, que viu o Chelsea com a taça).
Mas, considerando o investimento e o poder de seus clubes, a verdade é que colecionar ligas nacionais já não significa tanto assim. O catalão é contratado para vencer a cobiçada Champions League, e vem falhando feio nesses mata-matas. Não só pelo City, mas também pelo poderoso e tradicional Bayern (que, inclusive, era então o campeão europeu quando o contratou).
O detalhe curioso é que de suas cinco eliminações na Champions por Bayern e City, em três delas suas equipes tiveram surtos que lhes custaram três gols em menos de vinte minutos.
A primeira foi em 2013/2014, quando seu Bayern era o favorito na semifinal contra o Real Madrid. Após um disputadíssimo 0 a 1 na capital espanhola, os bávaros tinham todas as condições de reverter o confronto em Munique (onde, aliás, tinha vencido nove das dez partidas disputadas até então contra o Real). Mas o que se viu foi uma equipe despreparada para o jogo aéreo e os contra-ataques madridistas e levando surreais 3 a 0 entre os 16 e os 34 minutos de jogo. Depois, só para constar, ainda levou o quarto gol, já nos acréscimos do segundo tempo.
No ano seguinte, havia muita expectativa para o confronto entre o conjunto alemão e o Barcelona, ex-time do treinador. Na ida, no Camp Nou, um desfalcado Bayern fazia partida equilibrada contra o o temido blaugrana do trio MSN. O excelente 0 a 0 fora de casa se manteve até os 32 minutos do segundo tempo, quando Messi abriu a porteira: a partir dali, em 16 minutos, o Barcelona abriu 3 a 0 e teve chances para mais. Na volta, os mandantes conseguiram uma “vitória de honra” por 3 a 2, comprovando que a realidade era de equilíbrio entre os times, tirando o determinante apagão do primeiro jogo.
Em 2015/2016 e 2016/2017, eliminações normais contra times de menor tradição e investimento: respectivamente, pelo Bayern contra o Atlético de Madri, na semifinal; e pelo City contra o Mônaco, nas quartas.
Até que neste ano, com um City que encantou na Premier League e parecia, enfim, maduro a conquistar a Europa, sofreu 3 a 0 do Liverpool no jogo de ida, pelas quartas de final, com gols entre os 11 e os 31 minutos do primeiro tempo. A eliminatória se decidiu ali.
Esses frequentes desequilíbrios e falta de força mental de suas equipes são inadmissíveis para um profissional desse quilate. Por mais bem que tenha feito ao futebol e simpatia que provoque por sua maneira de encarar o jogo, Guardiola está devendo sim nos momentos mais decisivos e vem se tornando menor a cada ano.
A verdade é que o Guardiola tá começando a virar um fracassado com essa coisa xiita de ser só tiki-taka!!!!!!!!!! Futebol é rico demais pra ter só uma forma de jogo!!!!!!!!!!!!!!!!!!
http://www.espn.com.br/noticia/448944_biografia-guardiola-odeia-o-tiki-taka-diz-ser-inutil-e-que-barca-nao-o-utilizava
Concordo, está devendo e muito!
Queria ver o Guardiola a frente do Atlético de Madrid para ver se levaria o time ao menos a Champions!