Créditos da imagem: Paulo Sergio/LANCE!Press
A missão do Vasco no segundo turno do Brasileirão era ingrata e com ares de milagre. O time estava fadado ao descenso desde aquele momento. Mas a vinda de jogadores como Nenê e Jorge Henrique, e do treinador Jorginho, fez o time adiar o rebaixamento, somar pontos e reanimar a torcida. A esperança voltava e o que era milagre já parecia completamente possível.
O jogo dessa quarta, contra a Chape, no Maracanã, era então a chance de ficar a meros três pontos de sair da zona de rebaixamento. Enfim, o Gigante da Colina poderia depender apenas de uma vitória para aliviar a tensão. Por fim, o cruzmaltino daria um grande passo depois de tanto sofrimento.
Mas a situação não está simples, o time ainda peca em muitos quesitos, e contra uma Chapecoense muito fechada, apresentou bastante dificuldades e ficou apenas no 1 a 1. Ressalva-se a interferência da arbitragem na partida: Rodrigo subiu nas costas do marcador no gol vascaíno; em contrapartida, a bola bateu na mão colada ao corpo do zagueiro, sem qualquer intenção sua, no pênalti que originou o empate; e ainda por cima, no final do jogo, Tiago Luís colocou a mão na bola dentro da área, também sem intenção, mas de maneira irresponsável. Na minha humilde opinião, os dois gols foram irregulares e o juiz deixou de marcar um pênalti para o Vasco.
Feita a ressalva, vamos ao campo e bola, mais campo do que bola: no primeiro tempo, o Vasco não achou espaço na retranca catarinense. O jogo ficou preso e não houve nada digno de registro, exceto um gol bem anulado da Chapeconese. A paciência da torcida vascaína já estava acabando no intervalo, e terminou de vez quando no segundo tempo a Chape voltou melhor e chegou a fazer outro gol, também bem anulado.
Pior em campo, o Vasco mudou pra frente, e a Chape para trás. Aquele velho sinal para os Deuses do Futebol entrarem em campo. Andrezinho quase abriu o marcador, e logo depois, os donos da casa se animaram e fizeram seu gol, com a bola punindo a covardia dos visitantes. O jogo caminhava para um 1 x 0 muquirana, já que os cariocas não queriam jogo e os catarinenses, não conseguiam. Até que Bruno Rangel fez de pênalti e deu números finais à partida, que seria insossa não fossem as polêmicas marcações do árbitro Ricardo Marques.
Fato é que com dois tropeços contra rivais diretos (Avaí e Chapecoense), o Vasco volta a ficar em situação difícil: são cinco pontos para sair da zona e com uma tabela ingrata, na qual enfrenta os quatro grandes paulistas – todos na parte de cima -, além do Grêmio e o clássico contra o Flu. Joinville e Coritiba, que devem ser disputas diretas, serão jogos fora de casa.
Ou seja, o Gigante da Colina, que reagiu tarde, mas encheu de esperanças a torcida, vai precisar se superar ainda mais para vencer adversários claramente melhores tanto tecnicamente, quanto na tabela. Matematicamente, a coisa não é tão difícil quanto antes, mas a missão deve ser mais ingrata. O tempo é inimigo e o Vasco volta a precisar de um milagre.






Verdade! Mas tb é verdade que o Vasco tem jogado bem e merecido vencer a maioria dos seus últimos jogos. Se conseguir manter o alto rendimento e não sentir o baque desse último empate (em casa), penso que ainda poderá tentar o milagre de se salvar, o que, dadas as circunstâncias, seria um grande feito.
O problema é que o Vasco tem a pior tabela possível entre os times lá de baixo a cumprir.
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