Créditos da imagem: Reprodução: R7 Esportes
E agora, José? Desde que Jorge Jesus deixou o clube, após bela campanha em 2019, o Flamengo vinha batendo cabeça para encontrar outro técnico que fizesse o time jogar e agradasse a torcida. Com Ceni, o time venceu, mas não convenceu os torcedores.
Trouxe da Europa Domènec Torrent, que durou apenas três meses. Buscou Rogério Ceni, ganhou título, mas o liberou após oito meses. Descobriu Renato Gaúcho, que, sem títulos, não foi além de cinco. E, de novo em Portugal, resgatou Paulo Souza, que repetiu a dose.
Nenhum deles fez esquecer o “ingrato” JJ, que, dispensado pelo Benfica, por lá fracassar, até apareceu por aqui, alimentando seus adoradores e a ele próprio da ilusão de voltar. Ficou no nada.
Sem tempo para procurar outro gringo – campeonato e taças correndo soltas -, viajaram só até Fortaleza, para tirar Dorival Jr, treinando o Ceará, após longo período inativo, recuperando-se de câncer na próstata.
Velho conhecido, com duas passagens pela Gávea – a última por apenas 12 jogos, em 2018, sem deixar saudade -, deram a ele um contrato “tampão” de seis meses. Até o fim do ano.
E, então, renovando o time, seus comandantes teriam tempo para, mais uma vez longe daqui, encontrar um novo técnico, português ou não, que reencarnasse Jesus, hoje tentando ser um “deus” grego.
Por coisas da vida e do futebol, Dorival Júnior, agora também chamado pelos mais entusiasmados de DJ (com pronúncia em inglês), recolocou o time nos trilhos – os maldosos dizem que os jogadores resolveram correr – e as boas vitórias, ainda que com algumas ressalvas aqui e outras acolá, voltaram. A torcida, por enquanto, esqueceu JJ.
Mas, e agora, José? O que devem estar pensando os comandantes da Gávea? Continuam com o projeto antigo, de buscar um novo sósia de Guardiola? Ou renovam correndo com DJ e sua camisa canarinha da sorte?
To be or not to be? (rs)
Em tempo: vendo os valores envolvidos na possível/provável vinda de Oscar ao Flamengo, penso que Pelé, definitivamente, nasceu na época errada.