Créditos da imagem: Montagem / No Ângulo
No início desta temporada, algumas comparações começaram a surgir entre o Corinthians, de 2013, então atual campeão da Libertadores e do Mundo, e o Flamengo deste ano, último campeão continental e vice-mundial.
A maioria delas buscava chamar atenção para uma possível soberba do clube carioca, que, mesmo com um time fortíssimo, movimentou-se para fortalecer o seu elenco, de maneira parecida ao que fez o Timão há sete anos.
No entanto, as comparações param por aí e, aparentemente, o Flamengo tem gerenciado de maneira muito mais inteligente a força de seu grupo.
As diferenças são grandes e fundamentais.
A começar que, naquele Corinthians imbatível, Tite e Mário Gobbi buscaram reforçar o elenco com jogadores que chegassem para ser titulares, enquanto no Flamengo, ninguém alcançará uma vaga entre os onze iniciais se não for na bola.
Mas não é somente isso. Mesmo com um time fortíssimo e com um centroavante em fase de glória, o Timão preferiu gastar dezenas de milhões de reais na contratação de uma estrela em vez de valorizar seus principais jogadores.
Com isso, viu-se, na metade da temporada, com um fraco Alexandre Pato e sem Paulinho, força motora daquele esquema vitorioso.
Já no Flamengo, a renovação contratual de Bruno Henrique somada à contratação em definitivo de Gabigol dão mostras de que o clube buscou valorizar principalmente os que ali já estavam.
Pedro, Pedro Rocha e Michael, ao contrário de Alexandre Pato, Renato Augusto e Gil, chegaram ao clube com as cartas bem abertas na mesa: não haverá prestígio maior do que daqueles que ali já estavam.
Enfim, é possível imaginar um Flamengo se fortalecendo ainda mais durante a temporada, ao contrário do que aconteceu com o Corinthians, que viu Renato Augusto machucar, Pato falhar e a equipe sucumbir exatamente nos principais pontos da temporada.