GRUPO A
ÁFRICA DO SUL
A seleção sul-africana vem motivada para os Jogos Olímpicos e os dirigentes acreditam que a seleção pode fazer uma bela campanha. O campeonato nacional da África do Sul é o mais organizado do continente e os investimentos em infraestrutura nos clubes, principalmente nas categorias de base, estão aumentando a cada dia. O que significa que a possibilidade de surgir novos talentos no futebol no país aumentam consideravelmente. A base da convocação feita pelo treinador Owen da Gama é formada por jogadores que atuam no futebol local. Apenas os atacantes Mothiba (Lille-FRA) e Sandows (Grêmio-BRA) atuam fora do país. Como o planejamento para os Jogos Olímpicos iniciaram logo após a conquista da vaga olímpica, podemos considerar que o entrosamento é um dos pontos fortes dos sul-africanos. Agora é esperar para sabermos se eles poderão aprontar no torneio e principalmente no jogo contra o Brasil.
Time-base: Khune; Moreane, Mathobo, Mngonyama; Mobara, Ntshangase, Mekoa, Motupa; Mothiba e Sandows.
Técnico: Owen da Gama.
Craque da Seleção: Mothiba (Lille-FRA).
Como se classificou: Terminou em 3º lugar no Campeonato Africano Sub-23.
Melhor colocação em Olimpíadas: 11º lugar em Sydnei (2000).
BRASIL
A seleção brasileira terá a sua melhor chance de conquistar a tão cobiçada medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Com as Olímpiadas sendo disputada no Rio de Janeiro a pressão também aumentará, porém o bom treinador Rogério Micale já mostrou sua competência em torneios de base e fez uma boa convocação, inclusive em relação aos jogadores acima de 23 anos (o goleiro Weverton, o meia Renato Augusto e o atacante Neymar são os três jogadores convocados acima da idade permitida). Por ser o país sede dos Jogos o Brasil teve vaga assegurada na competição e conta com o apoio da torcida brasileira para empurrar a seleção “Canarinho” rumo ao ouro. A mudança do comando técnico da seleção principal acaba refletindo nesse apoio da torcida à seleção olímpica. Afinal, agora com Tite é (talvez) uma nova era no futebol brasileiro. O Brasil vem forte aos Jogos Olímpicos e com o time que formou tem totais condições de, finalmente, colocar a medalha de ouro no peito.
Time-base: Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio, Douglas Santos; Thiago Maia, Renato Augusto, Felipe Anderson; Neymar, Gabriel Jesus e Gabriel Barbosa.
Técnico: Rogério Micale.
Craque da Seleção: Neymar (Barcelona-ESP).
Como se classificou: País sede.
Melhor colocação em Olimpíadas: 2º lugar em Los Angeles (1984); em Seul (1988) e em Londres (2012).
DINAMARCA
A Dinamarca disputará os Jogos Olímpicos com a perspectiva de surpreender a todos. O treinador dinamarquês, Niels Frederiksen, não esconde a satisfação em estar no torneio e principalmente a chance de enfrentar o Brasil. Em uma entrevista à imprensa local Frederiksen afirmou: “A batalha contra o Brasil no Brasil, será sem dúvida uma tarefa muito grande e uma grande experiência.”. Apesar das “engrenagens” dinamarquesas estarem um pouco enferrujadas, vale a pena ficarmos atentos a esses jovens jogadores que disputarão os Jogos Olímpicos, pois muitos serão aproveitados nas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018 que já se inicia em setembro. A Dinamarca mantém um esquema de jogo organizado, que tenta priorizar o domínio da bola e sabe se fechar bem quando não está com a bola nos pés. Será um adversário contra o qual o Brasil terá que ter paciência se quiser sair vitorioso.
Time-base: Hojbjerg; Maxso, Gomes, Blabjerg, Gregor; Jonsson, Borsting, Vibe, Christensen; Larsen e Brock-Madsen.
Técnico: Niel Frederiksen.
Craque da Seleção: Brock-Madsen (Birmingham-ING).
Como se classificou: Semifinalista do Campeonato Europeu sub-21.
Melhor colocação em Olimpíadas: 2º lugar em Londres (1908); em Estocolmo (1912) e em Roma (1960).
IRAQUE
A seleção iraquiana vive um dos seus melhores momentos no futebol. Apesar de não ter avançado à terceira fase das Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo 2018, o Iraque conseguiu ficar em segundo lugar no seu grupo, atrás apenas das Filipinas (grata surpresa). Já na última edição da Copa da Ásia a seleção ficou em um inesperado quarto lugar. Os bons resultados alcançados nas últimas competições disputadas surpreendem se levarmos em consideração os conflitos internos (político e social) que arrasa o país há décadas, além de que no país o campeonato profissional de futebol ainda está tentando se reerguer e possui status de amador. Entretanto, a nova geração iraquiana mantém a esperança da permanência da evolução do futebol no país e podem aproveitar os Jogos Olímpicos para adquirirem mais experiência. A aposta da seleção é no promissor atacante Ali Mhawi que atua no futebol local.
Time-base: Raheem; Naji, Lafloof, Al-Shabbani, Atyiah; Karrar, , Faraj, Farhan; Ali Mhawi e Kadhim.
Técnico: Abdulkareem Farhan.
Craque da Seleção: Ali Mhawi (Al Zawraa-IRQ).
Como se classificou: Terminou em 3ª lugar no Campeonato Asiático Sub-23.
Melhor colocação em Olimpíadas: 4º lugar em Atenas (2004).
GRUPO B
COLÔMBIA
A Colômbia disputará as Olimpíadas após vencer os Estados Unidos na repescagem (mesmo sistema adotado para decidir as últimas vagas para a Copa do Mundo). A expectativa em torno da seleção colombiana é grande, porém para a decepção de muitos torcedores colombianos e brasileiros que irão aos jogos as grandes estrelas não foram convocadas, entre elas James Rodriguez, Falcão Garcia e Jackson Martínez. Essa ausência deve-se ao fato de que seus clubes de origem não os terem liberado. Entretanto, o treinador Carlos Restrepo confia na mais nova geração colombiana e acredita que o ciclo de talentos que o país gera ainda não acabou. Essa observação feita pelo treinador é válida, pois o futebol colombiano está crescendo a cada dia e essa nova safra de jogadores é igual ou até melhor que a seleção de 94 que tinha Rincón, Valderrama, Asprilla, entre outros.
Time-base: Bonilla; Aguilar, Tesillo, Balanta, Borja; Pérez, Lerma, Rentería, Roa; Teo Gutierrez e Pabón.
Técnico: Carlos Restrepo.
Craque da Seleção: Teo Gutierrez (Sporting-POR).
Como se classificou: Repescagaem (Concacaf-Conmebol).
Melhor colocação em Olimpíadas: 10º lugar na Cidade do México (1968)
JAPÃO
O Japão chega com astral elevado para a disputa dos Jogos Olímpicos de 2016. A seleção nipônica foi campeã do Campeonato Asiático Sub-23 ao derrotar na final a Coréia do Sul por 3 x 2. A característica da jovem seleção japonesa é a velocidade. O treinador Ikebe Tomokazu tem trabalhado a marcação e a saída em contra-ataque, dessa maneira explorando da melhor maneira possível a principal virtude da sua seleção. O setor de meio de campo é o mais forte da seleção japonesa, destaque para os meias Minamino (Red Bull-SUI) e Nakajima (Tokyo-JAP). A zaga terá o reforço do experiente Shiotoni (Sanfracce-JAP) que é um dos melhores zagueiros do futebol local e também faz parte da seleção principal. Há anos o organizado futebol japonês quer deixar de ser apenas promissor e espera conquistar resultados mais significativos no futebol mundial, o torneio olímpico pode ser um bom começo.
Time-base: Nakamura; Muroya, Shiotani, Ueda, Fujiharu; Endo, Oshima, Nakajima, Minamino; Koroki e Kubo.
Técnico: Ikebe Tomokazu.
Craque da Seleção: Minamino (Red Bull-SUI).
Como se classificou: Campeão do Campeonato Asiático de Futebol sub-23.
Melhor colocação em Olimpíadas: 3º lugar na Cidade do México (1968).
NIGÉRIA
Com uma das torcidas mais fantásticas do futebol mundial, a Nigéria disputará os Jogos Olímpicos com a expectativa de chegar pelo menos às quartas de final. A seleção olímpica teve algumas mudanças em relação à seleção que disputou o último Campeonato Africano Sub-23, mas o treinador Samson Siasia acredita que essas mudanças farão a seleção evoluir ainda mais. Segundo o treinador, “a seleção nigeriana está focada e disciplinada para atingir seus objetivos”. O destaque da equipe é o experiente meio campista John Obi Mikel que atua no Chelsea-ING. Mikel terá a função de controlar e ditar o ritmo de jogo, além de passar experiência para os jovens nigerianos.
Time-base: Akpeyi; Muenfuh, Troost-Ekong, Amuzie, Effiong; Obi Mikel, Popoola, Usman, Okechukwo; Oluwafemi e Oghenekaro.
Técnico: Samson Siasia.
Craque da Seleção: John Obi Mikel (Chelsea-ING).
Como se classificou: Campeão do Campeonato Africano Sub-23
Melhor colocação em Olimpíadas: 1º lugar em Atlanta (1996).
SUÉCIA
Em primeiro lugar é bom falarmos que o Zlatan Ibrahimovic decidiu não disputar os Jogos Olímpicos. Agora já podemos falar um pouco da seleção olímpica sueca. O treinador Hakan Ericson usou como critério para a sua convocação final os jogadores que já possuíam maior entrosamento entre eles. Em entrevista a uma emissora local o treinador afirmou: “Podemos ir longe com esta equipe que eu suponho que será muito interessante e estimulante, pois todos nós estamos confiantes em realizarmos uma boa campanha nas Olimpíadas.”
Também não era para ser diferente, afinal, a seleção sueca foi campeã do último Campeonato Europeu Sub-21. Agora o objetivo é conquistar a medalha de ouro no Brasil, e para isso conta com uma defesa forte e bem postada como o seu ponto forte.
Tome-base: Johansson; Konate, Molosevic, Nilsson, Hedlund; Fransson, Ishak, Quaisson, Khalil; Tankovic e Tibbling.
Técnico: Hakan Ericsson.
Craque da Seleção: Mikael Ishak (Randers-DIN).
Como se classificou: Campeão do Campeonato Europeu de Futebol sub-21.
Melhor colocação em Olimpíadas: 1º lugar em Londres (1948).
GRUPO C
ALEMANHA
A Alemanha disputará os Jogos Olímpicos sem nenhuma das suas grandes estrelas. Os destaques da seleção alemã são os irmãos gêmeos Sven Bender (Borussia Dortmund-ALE) e Lars Bender (Bayer Leverkusen-ALE) que atuam como volantes e são grandes marcadores. A intenção dos dirigentes alemães é que o ciclo de revelações continue em constante processo. Esse também foi um pedido do treinador da seleção principal, Joachim Low, que observará de perto a nova geração alemã que estará nos Jogos Olímpicos. Com Coréia do Sul, Fiji e México no grupo, a Alemanha não deverá encontrar dificuldades para conseguir a classificação às quartas-de-final. Apesar de ter ficado em quarto lugar no último Campeonato Europeu da categoria, vale a pena conferir o que essa seleção poderá aprontar (novamente) no Brasil.
Time-base: Horn; Bauer, Ginter, Klostermann, Toljan; Lars Bender, Sven Bender, Gnabry, Goretzka; Petersen e Selke.
Técnico: Horst Hrubesch.
Craque da Seleção: Sven Bender (Borussia Dortmund-ALE).
Como se classificou: Semifinalista do Campeonato Europeu de Futebol Sub-21.
Melhor colocação em Olimpíadas: 1º lugar em Montreal (1976).
CORÉIA DO SUL
A Coréia do Sul é um dos países em que seus atletas mais valorizam os Jogos Olímpicos e toda essa dedicação não é apenas por “amor a pátria”. No país asiático o atleta que conquistar uma medalha olímpica fica isento de servir ao exército (na Coréia do Sul todos os homens, salvo em alguns casos, são obrigados a prestarem serviços militares). Essa lei acaba prejudicando muitos jogadores do país que acabam suspendendo as suas carreiras futebolísticas para poderem servir o exército. A seleção olímpica sul coreana tem uma defesa bastante frágil e aposta no promissor meia Kwan Chang-Hoon (Suwon-KOR) e no atacante Suk (Porto-POR) como esperança de conseguir chegar próximo do ótimo terceiro lugar que a seleção conquistou na última Olimpíada. A geração sul-coreana atual não tem a mesma qualidade da geração de 2012, mas realizou um bom planejamento para a disputa dos Jogos e isso poderá fazer a diferença.
Time-base: Kim Dong-Jun; Lee Seul-Chan, Jang Hyun-Soo, Jung Seung-Hyun; Shim Sang-Min, Lee Chan-Dong, Park Yong-Woo; Kwon Chang-Hoon, Moon Chang-Jin, Son Heung-Min; Suk Hyun-Jun.
Técnico: Lee Yoon Kyu.
Craque da Seleção: Suk (Porto-POR).
Como se classificou: Vice-campeão do Campeonato Asiático Sub-23.
Melhor colocação em Olimpíadas: 3º lugar em Londres (2012).
FIJI
A “misteriosa” seleção de Fiji fará a sua primeira participação em Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Pouco se sabe sobre a seleção fijiana, o país possui uma liga nacional amadora e os jogadores convocados quase todos atuam no próprios país (com a exceção do atacante Roy Krishna que joga no Wellington Phoenix da Nova Zelândia). A fonte de renda dos jogadores vem dos seus trabalhos pessoais, a maioria trabalha por conta própria, e geralmente apenas no período noturno eles podem se dedicar aos treinos nas suas equipes e agora com a seleção. Fiji será o “novo Taiti” (seleção da Oceania que disputou a Copa das Confederações 2013) na Olimpíada, ou seja, será a seleção incontestavelmente mais frágil do torneio e a que mais terá o apoio (com a exceção do Brasil) da torcida brasileira. Então, que desembarquem logo os alegres fijianos. O futebol os merece.
Time-base: Tamanisau; Baravilala, Dreloa, Singh, Naidu; Chand, Hughes, Nakalevu Waranaivalu; Krishna e Verevou.
Técnico: Frank Farina.
Craque da Seleção: Krishna (Wellington Phoenix-NZL).
Como se classificou: Campeão do Torneio Pré-Olímpico Masculino da OFC.
Melhor colocação em Olimpíadas: Estreante.
MÉXICO
A Seleção Mexicana chega ao Brasil com a intenção de conquistar o bicampeonato olímpico. A principal arma mexicana é um velho “vilão” do futebol brasileiro: o atacante Oribe Peralta (América-MEX), autor dos dois gols que definiram a última final olímpica (Londres-2012) contra o Brasil, defenderá mais uma vez o México nos Jogos. A base da seleção é formada por jogadores que atuam no próprio país, apenas o atacante Erick Torres, que joga no Houston Dynamo-EUA, não atua no futebol mexicano. Recentemente a seleção olímpica mexicana venceu um amistoso (por 1 x 0) contra a seleção olímpica nigeriana e a atuação da seleção agradou bastante o treinador mexicano Raúl Gutiérrez. O México e a Alemanha são os favoritos para avançarem no grupo.
Time-base: Talavera; Aguire, Salcedo, Silva, Nilo; Pizarro, Gutiérrez, Guzmán, Lozano; Peralta e Torres.
Técnico: Raúl Gutiérrez
Craque da Seleção: Oribe Peralta (América-MEX).
Como se classificou: Campeão do Torneio Pré-Olímpico da Concacaf.
Melhor colocação em Olimpíadas: 1º lugar em Londres (2012).
GRUPO D
ARGÉLIA
A Argélia vive um grande momento no futebol. Com grandes jogadores na seleção principal, como o meia Mahrez (Leicester-ING) e os atacantes Brahimi (Porto-POR) e Slimani (Sporting-POR), a seleção argelina vem aos Jogos do Rio de Janeiro com a intenção de surpreender. Apesar de suas grandes estrelas não terem sido convocadas, a Argélia está evoluindo no trabalho com seus jovens. Muitos dos jogadores convocados atuam no país, mas vários clubes argelinos possuem parcerias com clubes europeus (principalmente com os clubes franceses) e enviam seus jovens atletas para participarem de estágios. Essa reestruturação do futebol argelino é feito elogiável se considerarmos que há poucas décadas o país estava destroçado pela Guerra de Libertação que o assolava. A seleção argelina deverá ser um bom adversário para Argentina e Portugal, que são os favoritos no grupo.
Time-base: Salhi; Keniche, Abdellaoui, Demmou, Ferhani; Draoui, Benkhemassa, Belkebla, Atmane; Azmokrane e Methazem.
Técnico: André-Pierre Schurmann.
Craque da seleção: Rachid Ait-Atmane (Sporting Gijón-ESP).
Como se classificou: 2º lugar do Campeonato Africano de Futebol Sub-23.
Melhor colocação em Olimpíadas: 8º lugar em Moscou (1980).
ARGENTINA
A expectativa em torno da seleção argentina sempre é grande, e quando se trata da seleção de base os amantes do futebol redobram as atenções para os “hermanos”, pois todos anseiam em ver quais são os futuros craques do futebol mundial. Sem contar com as suas grandes estrelas, a Argentina optou por convocar apenas dois jogadores acima de 23 anos: são eles o goleiro Rulli (Real Sociedad-ESP) e o zagueiro Cuesta (Independiente-ARG). Essas duas convocações não surpreendem. Assim como a seleção principal, a seleção olímpica não possui uma defesa confiável. Sendo assim, convocar um goleiro e um zagueiro mais experientes fazem parte do planejamento da comissão técnica. O ponto forte da Argentina é o sistema ofensivo que possui os ótimos Ángel Correa (Atlético de Madri-ESP) e Jonathan Calleri (São Paulo-BRA). A seleção possui outro jogador que atua no futebol brasileiro, trata-se do volante Lucas Romero, que joga no Cruzeiro. A Argentina vem forte para os Jogos Olímpicos e ganhar uma medalha de ouro no Maracanã é uma forma de se redimir (um pouco) da perda da Copa do Mundo de 2014.
Time-base: Rulli; Gómez, Cuesta, Magallaán, Soto; Arzura, Lucas Romero, Lanzini, Angel Correa; Simeoni e Calleri.
Técnico: Julio Olarticoechea.
Craque da Seleção: Ángel Correa (Atlético Madrid-ESP).
Como se classificou: Campeão do Campeonato Sul-Americano Sub-20.
Melhor colocação em Olimpíadas: 1º lugar em Atenas (2004) e em Pequim (2008).
HONDURAS
A seleção hondurenha volta à disputa dos Jogos Olímpicos para tentar ser o “azarão” da competição. Após bela campanha no último Torneio Pré-Olímpico da Concacaf (Honduras foi vice-campeã), a seleção treinada pelo competente técnico Jorge Luis Pinto – que foi o treinador da Costa Rica na Copa do Mundo de 2014 – terá mais uma oportunidade de apresentar um melhor resultado em um torneio de nível mundial. É comum vermos Honduras disputando Copa do Mundo, porém sempre realizou participações discretas. Na última Olimpíada, em Londres, Honduras foi eliminada nas quartas de final pelo Brasil, mas fez um jogo duríssimo, “vendeu” caro a sua derrota por 2 x 3. A atual seleção olímpica de Honduras tem praticamente toda a sua base (apenas dois jogadores atuam fora) jogando no país. Honduras está em um grupo difícil e uma classificação à próxima fase será surpreendente.
Time-base: Fonseca; Álvarez, Palacios, Paz, Guatemala; Acosta, Ramirez, Benavídez, Banegas, Salas; Quioto.
Técnico: Jorge Luis Pinto.
Craque da Seleção: Romell Quioto (Olímpia-HON).
Como se classificou: Vice-campeão do Torneio Pré-Olímpico de Futebol Masculino da Concacaf.
Melhor colocação em Olimpíadas: 7º lugar em Londres (2012).
PORTUGAL
A seleção portuguesa disputará os Jogos Olímpicos com o astral renovado após a conquista do inédito título europeu, e com o moral elevado. Não é apenas a seleção principal que tem conquistado grandes resultados: a seleção de base foi vice-campeã europeia em 2015 (perdeu a final para a Suécia nos pênaltis) e sete dos jogadores que estavam nessa disputa estarão no Rio de Janeiro. O treinador português, Rui Jorge, está confiante nos seus jogadores e confirma que Portugal irá honrar o país. “Portugal é candidato ao mesmo de sempre, dignificar o país, os jogadores e o staff. Dignificar o país como o temos feito até aqui. É esse o nosso grande objetivo, fazer o que está no nosso alcance para o melhor desempenho”, afirma o treinador. Portugal promete continuar surpreendendo o mundo e possui um sistema ofensivo muito interessante com o trio Sérgio Oliveira (Porto-POR), Carlos Mané (Sporting-POR) e Salvador Agra (Nacional-POR).
Time-base: Bruno Varela; Esgaio, Llori, Figueiredo, Edgar Lé; Bruno Fernandes, Tomás Podstawski, André Martins, Sérgio Oliveira; Carlos Mané e Salvador Agra.
Técnico: Rui Jorge.
Craque da Seleção: Sérgio Oliveira (Porto-POR).
Como se classificou: Vice-campeão do Campeonato Europeu de Futebol Sub-21.
Melhor colocação em Olimpíadas: 4º lugar em Atlanta (1996).
Ótimo trabalho, César Mayrinck! Descobri muitas coisas que eu não tinha a menor ideia, e vou usar como guia para acompanhar os jogos!
Torço para que seleções vizinhas (como Argentina) ou de países com grande colônia por aqui (como Portugal) cheguem longe e assim todo mundo se envolva mais com o torneio 😉
Obrigado Gabriel Rostey, estamos sempre na área!!!