Créditos da imagem: Estadão
Não são poucos, incluindo o colega colunista Gabriel Rostey, que demonstram preocupação quando a Seleção Brasileira entra para o rol dos favoritos da Copa do Mundo. Logo lembram situações como a de 1950. Em seguida, recordam o descrédito que antecedeu conquistas como as de 1958 e a última, 2002. O temor tem seu embasamento. Ser favorito não raro representa um desconforto para atletas brasileiros. Enquanto certos competidores não se perturbam e até usam o favoritismo a favor, os atletas nacionais preferem mesmo chegar à competição livres do “fardo”.
Embora se fale do problema, dificilmente se lê ou escuta debates a respeito das causas de tamanho incômodo. Penso que as preponderantes são duas, ambas de ordem psicológica. A primeira tem relação com a “humildade à brasileira”. Por trás da fachada de pouco ambicioso, o brasileiro rejeita qualquer colocação que não seja a primeira – nos outros brasileiros não parentes seus, é claro. Se o compatriota for favorito, tem que ganhar. Qualquer resultado diverso vai gerar críticas pouco ou nada respeitosas. “Não levou porque foi vagabundo, não se preparou”; “Perdeu porque entrou de salto alto”; “Deixou de ser campeão porque amarelou” e o clássico do recalque “Ficam mandando jogador com a vida ganha na Europa e dá nisso”. A simples hipótese de o vencedor ser melhor é inaceitável. “Brasil Über Alles”.
A segunda razão é motivacional. Não sei se notaram, mas até nossos poucos psicólogos esportivos parecem só conhecer a motivação do “coitadismo”. O mote é sempre encontrar um fato para servir como superação, desde a origem sofrida até o suposto desprezo adversário. Como na final do mundial de clubes de 1981, em que jogadores do Flamengo se inflamaram porque teriam sido esnobados pelos atletas do Liverpool. Pesquisem no Google e constatarão que os poucos relatos dos ingleses indicam o contrário, inclusive reconhecendo a aula de futebol que tomaram. Mas que incentivo isso traria ao clube carioca? Melhor achar que eram uns “bastards” arrogantes. Vide os tradicionais recortes e impressos de notícias com declarações polêmicas do outro time. Mostrar os elogios? Nem pensar.
O que também não se pensa é que este expediente – jogar o favoritismo para o adversário – traz riscos. Principalmente se o rival usar a condição para poupar esforços ou ressurgir das cinzas. Enquanto o azarão tem que dar 110 %, o favorito precisa quase sempre de 80 %. Às vezes está perdendo, mas mantém o foco à espera do momento em que o adversário pensará “nossa, vou mesmo ganhar?!”. É a hora em que a ansiedade vira desconcentração e surge a brecha para a virada. No fim, fica a “zebra” com cara de tacho depois de chegar “tão perto”. Há competidores brasileiros que se valeram disso com maestria, como Guga e Emerson Fittipaldi (o carro da frente era o que batia ou quebrava). Ou seja: não é um entrave de caráter nacional. Dá para trocar o coitadismo pelo favoritismo e vencer – até mais que antes.
Coube a Cristiano Ronaldo dar um exemplo de como fazer a “conversão”, na Euro-2016. Ao ver que um companheiro não queria participar da disputa de pênaltis, falou “bates bem! Foda-se se errar!”. Foi tão genial quanto na bicicleta de Turim. Para lidar bem com o favoritismo é preciso mandar os recalcados se danarem por antecipação – em silêncio, bem entendido. Favoritos erram e perdem (ninguém é invencível), mas também acertam e ganham. Não custa lembrar que a Seleção Brasileira também perdeu Copas em que viajou desacreditada. Até a Itália abusou tanto do descrédito que nem vai à Rússia. Se a Seleção aprender o olhar “tenho cinco Copas, e você?” sem subir no salto, precisará de um ou dois degraus a menos até o topo.
O Brasil é “um” dos favoritos.
Sinceridade não vejo o Brasil como um dos favoritos. Tenho certeza que seremos eliminados por uma força europeia. Temos defeitos graves em nosso meio campo , ainda mais com o baixo rendimento que Renato Augusto demonstrou recentemente. Esse setor é o termómetro do time e se não houver confiança estaremos derrotados. Tite não ousou nesse setor importantíssimo para o equilíbrio de uma equipe. Prefere o tradicional o boi com abóbora sem ousadia que as vezes precisamos para mudar o panorama de uma partida. Tudo pode acontecer , pois trata se de um torneio . O importante não é como só começa mas depende do andamento e como se termina .
POR ESSAS E OUTRAS QUE NÃO TEMOS O QUE FALAR DE UM REAL MADRID DA VIDA…
CHEGA LÁ SEMPRE COMO FAVORITO E LEVA O CANECO.
Vem outro 7×1 por aí kkkkkk
A história é essa mesmo, mas acho que o Tite vai controlar bem!!!!!!!!!!!! Aposto que a gente traz o caneco!!!!!!!!!!!!