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Trajetória do melhor lateral-esquerdo do Brasileirão evidencia que poucas coisas são definitivas no futebol
Não faz muito tempo, Reinaldo era menosprezado pela torcida do São Paulo.
Marcado por uma primeira passagem considerada ruim pelo Tricolor -quando já demonstrava bom potencial, a ponto de, após de um período de testes, ter tido a extensão de seu contrato avalizada por Paulo Autuori -o jogador foi emprestado para a Ponte Preta em 2016, e, em 2017, para a Chapecoense.
E o que à época parecia ruim foi, na verdade, o grande divisor de águas em sua carreira.
Depois de boa temporada na Macaca (com direito a gol contra o ex-clube), Reinaldo transformou-se no principal jogador da Chapecoense no ano seguinte: craque do time, batedor de faltas e penalidades, chegou a ostentar a faixa de capitão e foi o lateral com maior número de assistências do futebol brasileiro naquela temporada: 17 (!).
Do que eu pergunto: como não respeitar um lateral que consegue se transformar no melhor jogador de um time? Independentemente do tamanho do clube, do estilo de jogo etc. Trata-se de um grande feito, algo que apenas com muito talento pode ser atingido.
De maneira que Reinaldo demonstrou ser um jogador especial enquanto esteve fora do São Paulo. E mesmo assim, para minha surpresa, voltou sob desconfiança para o Tricolor.
Explico: depois de acompanhar de perto o desempenho de Reinaldo nas temporadas 2016/2017, estranho para mim seria se ele não fizesse um ótimo campeonato como vem fazendo na atual edição.
(vide o gol de hoje contra o Ceará anotado por Bruno Peres depois de excelente trama de Reinaldo e assistência de Diego Souza)
Era apenas questão de tempo e oportunidade.
E segue o jogo.
Este “momento” vai acabar logo….
HOJE ele é o melhor jogador do São Paulo também, mais até do que o Nenê e o Everton.
[…] sendo legal de acompanhar o alto rendimento de Reinaldo, Hudson, Nenê, Everton e Diego Souza (todos, em algum período, questionados por torcida e/ou […]