Créditos da imagem: Divulgação/Ponte Preta
Chega de choro e de vela com a fórmula do campeonato estadual mais equilibrado do País
Terminada a primeira fase do Paulistão, a história se repete com jornalistas esportivos criticando o formato que classifica times com pontuações baixas e exclui equipes que terminaram entre os oito na classificação geral.
Neste ano, o foco principal é o Novorizontino, que, embora tenha feito a quinta melhor campanha (19 pontos), está eliminado, e a Ponte, que de time quase rebaixado, jogará as quartas de final com apenas 13 pontos.
O discurso é sempre o mesmo: como pode um time não se classificar mesmo tendo tantos pontos a mais que um rival que se classificou?
Injustiça? Não.
Não é possível afirmar que há injustiça na fórmula, pois os times competem em condições de igualdade com apenas 66% dos times. Isto porque, de doze jogos, quatro são com adversários diferentes, já que as equipes não enfrentam adversários do próprio grupo na primeira fase.
Isso por si só impede qualquer comparação. Como dizer que o Novorizontino fez campanha melhor que a Ponte Preta se aquele enfrentou dois times rebaixados e esta nenhum, por exemplo?
Sim, a Macaca não enfrentou Oeste nem Água Santa, times fracos que poderiam render seis pontos a mais ao clube de Campinas, que chegaria próximo dos 19 pontos.
Além disso, enquanto Novorizontino teve que medir forças contra o Santos, grande pior classificado da primeira fase, a Ponte enfrentou o Palmeiras, clube que mais acumulou ponto entre os 4.
Ou seja, não há igualdade de competição para se comparar times de grupos diferentes. Era até previsível que equipes que enfrentassem Oeste, Água Santa e Santos somassem mais pontos do que aqueles que enfrentassem Santo André e Palmeiras.
É claro que a Ponte enfrentou o Botafogo, primeiro time fora da zona do rebaixamento, mas a diferença técnica entre os outros times do grupo é, por si só, capaz de justificar a classificação.
Por fim, aos que dizem que a Macaca é mais fraca que o time de Novo Horizonte, o resultado do jogo entre as equipes terminou em 2 a 0 para a Ponte, que ainda lutava contra o rebaixamento contra uma equipe que ainda sonhava com classificação (e que estaria hoje classificada se não tivesse perdido).
Enfim, não há injustiça no Paulistão. Passaram os melhores quando predispostos a situações iguais.
Sem choro nem vela.
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