Créditos da imagem: Rádio Eldorado AM
Fico assustado ao ligar a televisão e ver jornalistas da minha idade (quase 50 anos) defendendo um Campeonato Brasileiro com 20 clubes e pontos corridos, mesmo com a falta de jogadores de expressão em quase todos os participantes, acompanhada por uma pífia média de público pagante.
Importante lembrar que temos um Campeonato Nacional nos moldes da Espanha, que tem uma área de 505.000 km² e uma população de 46 milhões de pessoas (e decrescendo) enquanto o Brasil tem área 17 vezes maior (8.500.000 km²) e uma população de 200 milhões de pessoas (em crescimento), ou seja, por matemática simples, um campeonato nacional com 20 clubes não é representativo do país e compromete a base do futebol brasileiro.
Uma questão inquietante é que estas transformações ganharam força com a chegada dos canais internacionais aqui no país, que pagam fortunas por campeonatos europeus (muitos deles inferiores em competitividade aos do Brasil) e nunca valorizam os nossos campeonatos disputados nos moldes que defendem. Por que será?
O argumento da falta de interesse do campeonato mata-mata não se sustenta. Em 1982 a média de público foi de 20 mil por jogo, com o país em uma grave crise financeira (pior que a atual) e agora, 2016, com times mais fortes (só os 20 principais) ficou em 15 mil. Como explicar? Expulsaram os piores e a média caiu? Seria lógico? Não, claro que não!
Talvez porque haja interesse em ver os nossos jogadores migrando para os times de fora, de onde tem os contratos de transmissão e ganham dos fornecedores esportivos em comerciais? Assim é comum vermos um garoto com a camisa do Barcelona, e não vemos mais nenhum guri com a camisa do Guarani, da Portuguesa ou do América, equipes sacrificadas neste modelo.
Aí vem a pergunta que me incomoda, usando a melhor seleção de futebol que vi: a de 1982. O Brasil era genial, e não estavam na Seleção que foi à Espanha, pelo menos: Leão, Zé Maria, Marinho, Mozer, Wladimir, Andrade, Adílio, Zenon, e Mário Sérgio; Reinaldo e Palhinha. E ainda teríamos um time reserva fantástico, que jogaria em qualquer seleção: João Leite; Nelinho, Luís Pereira, Mauro Galvão e Marinho Chagas; Dudu, Mendonça, Tita e Zé Sérgio; Jorge Mendonça e Careca. E o Campeonato Brasileiro teve 44 clubes. Coincidência? Creio que não.
Hoje não temos 44 jogadores para fazer quatro times assim, uma pena. Mas, fruto da redução da nossa base, minha sugestão seria um Campeonato Brasileiro com três Séries: A, B e C. Essas teriam 48 clubes em quatro grupos de 12, com 22 datas para turno e returno no grupo, classificando quatro por grupo e mais oito datas até a final nos mata-matas. Assim teriam 30 datas para o Brasileirão, em vez das atuais 38. Com as últimas oito datas (finais) no último mês, seria possível datas para uma Copa do Brasil e Estaduais bacanas, aumentando dos atuais 60 clubes nas séries A, B e C para mais que o dobro: 144 clubes.
Pensando em 30 jogadores com emprego por clube, ampliaríamos a nossa base de 1.800 jogadores para 4.320 jogadores, ou seja, mais empregos, maior base, melhor futebol, seleção mais forte!
Ou, ao menos, que os famosos canais internacionais valorizem o futebol brasileiro metade do que valorizam o futebol inglês!
Bem interessante, Alexandre Bergamini! Eu sempre fico em dúvida em relação a isso e nunca tenho uma resposta! Vira e mexe tento pensar em algo como o sistema de conferências dos EUA, que garantissem representatividade nacional. Enfim, é um caso complexo, e acho uma questão aberta, ao contrário do que “determinam” os que acham que temos que copiar a Europa em tudo.
devia ter um ano pra fazer a experiencia, 20 times na conferencia SUL, 2 times da conferencia NORTE
campeonato de pontos corridos,vencedor da cada conferencia faria 1 partida em campo neutro
o ruim seria como se classificar pra libertadores e campeonatos internacionais
mas teria 40 times de “serie A” 20 em cada conferencia
40 serie B
40 serie C
40 Serie D
serie C e D mais complicado
Sim,se um clube menor quiser jogar série A, faça igual a Chapecóense!
Mais se vocês olharem bem Rússia,China e EUA São maiores que o Brasil em Aréa, e também há 20 times na primeira divisão, a única diferença é que o futebol Brasileiro os Jogadores são de maior nível do que os de lá, acho que o Brasil deveria fazer igual a Argentina, 30 times na primeira divisão já estaria de bom tamanho, o único problema é o Calendário Brasileiro cheio de competições.
O Brasileirão tem muito mais EMOÇÃO assim: 20 clubes, todos contra todos, Final da 1° fase Classificam 8 para o mata mata, apenas 2 rebaixados, Quartas de Final, Semi Final e Final (jogos de ida e volta) SENSACIONAL!!!!! Todo mundo brigando e o time pequeno podendo ser Campeão Brasileiro. #segueOjogo
A melhor opção seria acabar com a ilusão dos estaduais que não acrescentam nada aos clubes a não ser uma preparação para as competições.
Acho que o sistema de conferências é mas justo pelo tamanho do Brasil, Pela quantidade de clubes tradicionais e também pelo nível dos profissionais aqui acho que 4 conferências com 30 clubes turno único os 8 melhores de cada conferência passa para as 16 avas de finais os 6 últimos são rebaixados para a divisão inferior referente a sua conferência e cada conferência teria 5 divisões colocando norte, Nordeste, centro oeste/SP/RJ, sul/MG/ES acho assim bem distribuído e o brasileirão seria vendido as 4 conferências juntas com suas 5 divisões existentes ……. Acho também que esse campeonato deveria ser organizado por uma liga que poderia ser a primeira liga assim agente enxuga o calendário do futebol brasileiro estaduais seriam disputados como seletiva para a divisão de acesso ao brasileirão e só times que não tem vaga no brasileiro disputariam acabaria copa do Nordeste e copa verde e copa da primeira liga ……. Isso seria investir de verdade no futebol brasileiro as federações poderia receber um percentual pela quantidade de clubes no brasileirão e também pelo desempenho dos mesmos……..