Créditos da imagem: Reprodução FIFA
De maneira surpreendente, Tricolor revigorado venceu o Peixe “torto” de Sampaoli há alguns dias. Desafio é tornar a mudança vista em algo sustentável
Meu palpite pré-clássico: “Santos vence, 2 x 0”.
Meu palpite no intervalo (quando, apesar do placar então desfavorável, o São Paulo já impressionava positivamente): “os são-paulinos não vão conseguir manter o mesmo ritmo no segundo tempo”.
Errei duas vezes. O São Paulo, com méritos, venceu e conseguiu até mesmo elevar o nível de sua atuação na etapa final.
Isto, por alguns motivos distintos que agora enumero: I) o efeito Daniel Alves e a imediata mudança da “vibe” são-paulina; II) o temor que assombra Sampaoli nos grandes jogos. Explico: em vez de dar sequência ao grande trabalho que vem fazendo com naturalidade, o treinador argentino acaba, em ditas circunstâncias, mexendo no que vem dando certo. Humildemente eu lanço um desafio para que se aponte algum jogo em que o esquema com 3 zagueiros tenha sido bem-sucedido. E não me refiro a resultados (algumas vitórias, bastante circunstanciais, ocorreram), mas desempenho. Ora, Victor Ferraz é fundamental na saída de jogo do Santos. Por que então improvisar um zagueiro na posição (Lucas Veríssimo, aliás, é o melhor zagueiro santista, de maneira que o estrago acaba sendo dobrado)?; III) a saída de Luan, jovem volante que fazia uma partida ruim e foi providencialmente substituído por Cuca; IV) a péssima jornada de Aguilar, que viveu (mais) uma daquelas tardes para se esquecer; V) o ótimo aproveitamento de Pato, fundamental para a construção de uma vitória importantíssima, assim como a atuação impecável de Igor Vinícius, implacável na marcação do normalmente arisco e decisivo Soteldo.
Imaginando a sequência da temporada, vejo o Santos como uma equipe consolidada e pronta para continuar na luta pelo título, mas que necessita de alguns ajustes especialmente nos grandes confrontos (o amor pelo balón precisa ser implementado em todas as circunstâncias, sem covardia disfarçada de plano tático) e vejo o São Paulo com moral elevado para tentar chegar a esse mesmo patamar.
O desafio de Cuca (quem, justiça seja feita, vem de bons trabalhos por Palmeiras e Santos) é grande, pois, utilizando-me de expressão consagrada no meio futebolístico, “ele terá que trocar os pneus com o carro andando”. Isso porque os dois reforços recentes de maior impacto ainda nem estrearam. Mais: ninguém nunca viu Juanfran atuar em outro país, sequer por outro clube que não o Atlético de Madrid (o nosso futebol, apesar de mais cadenciado, é, na média, mais técnico do que o europeu. A conferir se irá corresponder em um território bastante diferente do qual está habituado) e Daniel Alves, a mais nova estrela são-paulina, é um dos melhores laterais-direitos do mundo e não um dos maiores meias, em que pese toda a sua força ofensiva, digna de um excelente ponta/extremo/atacante de lado (ai, ai…). De qualquer forma, por mais que se acredite no novo camisa 10 tricolor, é razoável imaginar que ele precisará de um tempo de adaptação. É, pois, mais uma incógnita a ser decifrada.
Assim como Pato, o “Copete da vez” do Sansão, o clássico mais representativo do futebol brasileiro em termos de conquistas e reconhecimento internacional.
E segue o jogo.
[…] – Sobre as perspectivas de São Paulo e Santos para a sequência do Brasileirão […]
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