Créditos da imagem: Reprodução UOL Esporte
Não existe gremista que questione a estátua feita a Renato
São malucos, é justa a homenagem?
Vejamos…
Aos 17 anos, chega do Esportivo de Bento Gonçalves um aprendiz de padeiro, com talento absurdo para a bola e que logo seria aprovado.
Era Renato Portaluppi.
Chamando atenção e com o aval de Valdir Espinosa, Renato logo assumiu a titularidade e começou a mostrar que além de um “monstro” em campo, era um jovem de personalidade forte.
Espinosa passava a mão sempre que dava, mas, às vezes, as “proezas” de Renato chegavam ao alto escalão e sobre isso, rapaz, adiante falaremos mais.
O ano era 1983, Renato simplesmente acabou com aquela Libertadores, vencida ao lado de guerreiros tricolores que transformaram a América em Província do Rio Grande.
O guri de Bento estava cheio de moral e, como um galã da bola, aproveitou-se bastante disso, porém…
…Em uma de suas escapadas e afrontas, Renato chegou cantando pneu no pátio do Olímpico e afirmando para quem quisesse ouvir: “em mim ninguém toca”.
Mal sabia ele que havia um tal de Doutor Fábio Koff – então presidente gremista – no meio do caminho.
Renato teve que encarar Koff e o dirigente definiu uma rígida punição financeira.
O craque não aceitou e chantageou, dizendo que voltaria a Bento.
Ao que Koff retrucou com um simples e direto: “Vá”.
Mestre Girardi acalmou as duas feras e um acordo que mudaria a história do Grêmio foi sacramentado:
-“Renato, eu tiro a multa se tu trouxer o título mundial”, disse Koff.
-“Tá feito”. Garantiu, Renato.
O resto é história…
História esta que teria várias “retomadas” e uma delas foi no incrível Grêmio x Atlético Paranaense, em 2016. Vitória paranaense, decisão nas penalidades e “Santo Grohe” surge, levando Renato e Grêmio adiante.
Após isso, Cruzeiro e Galo seriam amassados e Renato acabaria com um jejum de 15 anos do Grêmio.
Quer mais?
Renato liderou o Grêmio ao tri da Libertadores e tornou-se o primeiro campeão como jogador e treinador entre os brasileiros, com direito à Recopa de brinde.
De maneira que não existem formas suficientes de se enaltecer o atual treinador gremista, todas foram usadas e as que ainda não foram, ele usa.
Renato é o maior nome da história do Grêmio e, com méritos, hoje tem sua estátua na Arena.