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Na terça, o Grêmio, com um pé e meio na vaga de sua sexta final, permitiu que o River Plate virasse um jogo controlado e sem maiores perigos.
Vale lembrar que, quando o jogo ainda estava 1 a 0, o Cebolinha Everton, melhor jogador do time gaúcho no ano, jogou fora o gol da classificação, no melhor-pior estilo Diego Souza, ao chutar no goleiro a melhor chance da equipe no jogo.
Soma-se a isso, a desastrosa entrada de Bressan, sempre ele, criticado por toda a torcida, que até tentou apoiá-lo, mas que de nada adiantou para que o zagueiro não fizesse um pênalti bobo e fosse expulso de campo, mesmo tendo entrado pouco depois dos 25 minutos do segundo tempo.
Foi frustrante!
E pode ficar ainda mais caso a Conmebol comprove a sua fama de defensora dos argentinos e não puna o River Plate pelo desrespeito de seu treinador com as regras do campeonato (sobre isso, LEIA AQUI).
Será melhor nem criar expectativas.
Já nesta quarta-feira, o Palmeiras comprovou o que já esperávamos e foi eliminado dentro de sua casa.
Não por ontem, mas porque na semana passada, depois de se defender por quase todos os 90 minutos, a derrota por 2 a 0 soou bastante cara e praticamente minou as chances de a equipe palestrina voltar à final da Libertadores.
O gol de Ábila dificultou ainda mais uma tarefa que já se sabia árdua.
Mas ao contrário do que aconteceu com o Grêmio, a eliminação do Palmeiras, já prevista, mostra-se mais aceitável e menos dolorida, já que o clube paulista é o grande favorito a ganhar o Campeonato Brasileiro deste ano.
É claro que os gols da dupla de zaga deram uma pitada de esperança e incendiaram o Allianz Parque, mas o 2 a 2 e a vaga garantida ao Boca Juniors não surpreenderam a ninguém.
O Palmeiras perdeu lá, não aqui. O Grêmio perdeu aqui, não lá. Muito mais frustrante para o tricolor gaúcho.
As finais da Libertadores já começam na semana que vem, e salvo uma reviravolta histórica da Conmebol, será entre River Plate e Boca Juniors.