Créditos da imagem: Portal Terra
Muita água já rolou na Copa Libertadores 2016 e a competição vive, desde que foi interrompida (em razão da Copa América Centenário, vencida pelo Chile), a expectativa da disputa das semifinais, fase que quase sempre tem a participação do futebol brasileiro: em 57 edições do torneio, apenas 11 não tiveram nenhum semifinalista brasileiro e, em curiosa contrapartida, 11 outras edições tiveram dois brasileiros disputando essa fase (lembrando que, de 1971 a 1987, a fase semifinal era disputada por seis clubes, divididos em dois grupos de três, com o campeão de cada grupo passando à decisão do título).
Como mostra a tabela a seguir, 15 clubes brasileiros já atingiram as semifinais da Libertadores, enquanto outros 12 (Bahia, Bangu, Coritiba, Criciúma, Goiás, Juventude, Náutico, Paraná, Paulista, Paysandu, Santo André e Sport) já disputaram a competição, mas nunca chegaram até essa fase.
O último sobrevivente brasileiro na Libertadores 2016 é, coincidentemente, o clube de desempenho histórico mais notável: o São Paulo que, em sua 18ª participação no torneio, chega pela 10ª vez à fase semifinal. São números maiúsculos, que fazem do Tricolor o clube brasileiro recordista nos dois quesitos (e, se não fosse o Santos de Pelé, também o fariam líder também na taxa de semifinais atingidas por edições disputadas).
A história são-paulina nas semifinais da Libertadores começa nos anos 1970, quando a equipe, liderada por Pedro Rocha, atingiu duas vezes essa etapa da competição. Em 1972, o São Paulo empatou duas vezes com o Barcelona-EQU (1×1 no Morumbi e 0x0 em Guayaquil), venceu o Independiente por 1×0 no Morumbi mas perdeu por 2×0 em Avellaneda, sendo eliminado pelo rival argentino. Dois anos depois, o Tricolor enfrentou os peruanos do Defensor Lima e os colombianos do Millonarios, goleando ambos por 4×0 no Morumbi, vencendo em Lima por 1×0, empatando em Bogotá por 0x0 e se classificando para a final em que, mais uma vez, seria derrotado pelo Independiente.
Após esse breve capítulo, o São Paulo só voltou a disputar uma semifinal de Libertadores na histórica “Era Telê” e não deixou por menos: foram três semifinais consecutivas a que o time de Raí & Cia chegou. Em 1992, contra os velhos conhecidos do Barcelona de Guayaquil, vitória por 3×0 no Morumbi, derrota por 2×0 no Equador e passaporte carimbado para a decisão (e o título) contra o Newell’s Old Boys. No ano seguinte, 1×0 no Morumbi e 0x0 em Assunção foram suficientes para eliminar o Cerro Porteño e se credenciar à disputa do bicampeonato contra a Universidad Católica. E em 1994, outro paraguaio no caminho do Tricolor: o São Paulo venceu o Olímpia por 2×1 no Morumbi, perdeu por 1×0 no Paraguai e carimbou, na decisão por pênaltis, a classificação para a finalíssima, na qual o Vélez Sarsfield de Chilavert frustrou, àquela altura, o sonho do tricampeonato continental.
Outro longo intervalo se passou e, já no século XXI, o São Paulo fez as pazes com a Libertadores: voltou a disputá-la e, novamente, chegou a três semifinais consecutivas. Na primeira, em 2004, os colombianos do Once Caldas seguraram o 0x0 no Morumbi e frustraram os tricolores com uma vitória por 2×1 arrancada no finalzinho do jogo de volta, em Manizales. Um ano depois, duas vitórias categóricas contra o River Plate: 2×0 no Morumbi, 3×2 no Monumental de Núñez, a quebra de um tabu histórico (o São Paulo nunca havia vencido um jogo de Libertadores em solo argentino) e a classificação para a final em que o tri seria conquistado contra o Atlético Paranaense. No ano seguinte, o Tricolor derrotou o Chivas Guadalajara por 1×0 no México e 3×0 no Morumbi e se classificou para mais uma final, quando o Internacional de Fernandão adiou o sonho do tetracampeonato.
A grande fase do São Paulo (marcada pelo título mundial de 2005 e pelo tricampeonato brasileiro em 2006-2007-2008) passou, mas a camisa tricolor é pesada e o clube, mesmo estando longe de seus melhores momentos, ainda alcançou mais uma semifinal, em 2010. Essa era uma semifinal especial, pois o outro finalista era o Chivas Guadalajara e o regulamento da Libertadores proíbe que clubes mexicanos se classifiquem para o Mundial de Clubes (a via de acesso para eles é a Liga dos Campeões da CONCACAF). Por isso, quem vencesse essa semifinal já estaria antecipadamente garantido no Mundial, o que deu um tempero a mais ao confronto brasileiro contra o Internacional (novamente eles…). O São Paulo perdeu por 1×0 no Beira-Rio, ganhou por 2×1 no Morumbi e, graças à polêmica regra do “gol fora de casa” (em vigor na Libertadores desde 2005), perdeu para os rivais gaúchos as vagas na finalíssima e no Mundial. Aliás, naquele Mundial o Internacional foi vexatoriamente eliminado pelos africanos do Mazembe e restou aos são-paulinos o consolo de serem poupados desse constrangimento.
Resumindo essa história, os números são-paulinos nas nove semifinais disputadas até hoje são:
São números sem dúvida extremamente auspiciosos para o Tricolor. No Morumbi, a vitória é quase certa e praticamente sem ceder gols. No jogo de volta, o retrospecto é desfavorável, mas suficiente para garantir, no saldo de gols, a passagem são-paulina à final. Além disso, a decisão da vaga será fora de casa, no estádio de Medellín, cenário em que o São Paulo tem um histórico de 80% de sucesso.
Quem é mais realista, porém, poderá argumentar (e com razão) que esses números mostram um retrospecto histórico que não necessariamente reflete o momento atual de cada semifinalista. Nesse aspecto, os cálculos do site Chance de Gol, baseados no retrospecto recente de cada clube, dão ao São Paulo apenas 31 % de probabilidades de classificação, contra 69 % do Atlético Nacional. Embora os “secadores” gostem desses números, não se pode esquecer que esses números estão certamente deflacionados pelo mau começo do Tricolor na competição, que 31 % está longe de ser zero e que, citando somente um exemplo, o São Paulo não era favorito contra o Toluca e, mesmo assim, se classificou nas oitavas de final.
Batendo todas essas análises no liquidificador, chegamos à conclusão óbvia: há muitos motivos para os são-paulinos ficarem otimistas, mas também há argumentos para os rivais nutrirem esperanças. E a definição de qual lado sairá vencedor só acontecerá depois dos 180 minutos de bola rolando.
Camisa pesada essa do São Paulo, hein, Marcelo L. Arruda?! 😉
E carelli filha da puta se tiver justiça vocês ta fora da final vou torce contra ate o final
Ótimo levantamento! É incrível a força do São Paulo em Libertadores. Quando o time estava prestes a ser eliminado na primeira fase eu não imaginava de jeito nenhum que poderia chegar às semi.
E acho que esta pausa foi boa para o São Paulo em relação ao Atlético Nacional. Vamos ver 😉
I couldn’t agree more. Well said! What Is A Cryptocurrency?
Coloca o renan Ribeiro urgente força são Paulo
Vamos ser Campeão Tricolouuuuuuu
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Camisa pesada!!!
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