Créditos da imagem: UOL
Em entrevista recente, Dorival Júnior deu uma declaração que, penso, não deve passar batida. Em apertado resumo, o treinador colocou o “futebol-arte” à frente dos títulos no Santos, clube que atualmente dirige.
Uma declaração contundente de alguém aparentemente maduro e consciente de sua “função social” dentro de um esporte que é parte da cultura do Brasil, um país futebolisticamente traumatizado e com a autoestima em baixa após o vexame na última Copa.
Embora seja razoável supor que um time que joga em alto nível e dá espetáculo saia vencedor da maioria de suas disputas (atualmente o Barcelona é o exemplo mais acurado do binômio espetáculo + eficiência), a nossa famosa Seleção de 82 é prova e citação clássica de que isso não representa qualquer garantia de troféu. Escrevo isso, pois logo depois da publicação da entrevista com Dorival, li e ouvi inúmeras críticas direcionadas a ele pelo fato de o Santos não ter conquistado a Copa do Brasil do ano passado mesmo tendo, na opinião de muitos, praticado o futebol mais vistoso do país em 2015.
Ora, futebol não é uma ciência exata! Nunca foi e jamais será! Assim como perdeu em 2015, Dorival ganhou – dando espetáculo – em 2010, com aquele time liderado por Neymar, Ganso e Robinho. E o melhor, respeitando a essência do futebol brasileiro e do Santos, clube particularmente símbolo da magia, onde Pelé e tantos outros “Meninos da Vila” surgiram.
Por falar em espetáculo, não era justamente jogar bem o que queríamos e exigíamos depois do fatídico 7 x 1 contra a Alemanha? Felipão e Parreira não foram tachados de obsoletos e ultrapassados? Mudar não era preciso? E as tais das ideias novas, de se montar uma equipe em médio/longo prazo, da humildade em aprender com o que há de bom lá fora e todo aquele blá blá blá?
Pois Dorival, assim como Tite (o melhor brasileiro na atualidade), procurou se reciclar, estudou, fez estágio até com o cultuado Pep Guardiola (!) e está tentando colocar em prática todo o conhecimento e experiência adquiridos. Vai conseguir?
Que a gente (imprensa, torcida, dirigentes etc) tenha a decência de pelo menos ter compromisso com o que pensamos e desejamos. Que deixemos trabalhar quem quer entregar ao público um “produto” de primeira qualidade sem essa patrulha chata e pressão por resultados imediatos.
Por mais coerência. Na vida e no futebol.
E segue o jogo.
Muito bom! 😉
Brasileiro é assim mesmo, reclama sempre de acordo com a sua conveniência…
Assino embaixo, Fernando! É muito difícil discutir futebol decentemente no Brasil. Especialmente com os torcedores, mas às vezes até a imprensa entra numa total falta de critério. Acho que é meio que uma falta de comprometimento generalizada que temos no país. 🙁
Enfim, tomara que tenhamos cada vez mais Dorivais! Quem o critica pelo objetivo declarado que pegue, sei lá, o pragmático Celso Roth, e veja se existe alguma garantia de resultado…
Sem falar que o Santos poderia ter sido REBAIXADO caso o Dorival não tivesse chegado… O fim de ano foi frustrante sem a classificação para a Libertadores? Sem dúvida que foi, mas o trabalho, em uma análise geral, foi ótimo e muito acima do esperado. Esse ano, com a manutenção do Zeca, Thiago Maia, Lucas Lima, Gabigol e cia, o time promete fazer bonito!
Bom dia, ótimo texto. To com Dorival
Dependendo do que se entende por futebol arte, ele pode estar certo. Alguém pode afirmar que a equipe de Tite apresentou um futebol de resultado ? Não, mas não deu espetáculo, tendo sido eficiente o suficiente para ganhar com folga o título brasileiro. Futebol arte está ligado a capacidade e talento individual do atleta, como ocorreu com seleção de 1982 e como ocorre hoje com o Barcelona, o verdadeiro ponto fora da curva. No mais, hoje no futebol, arte é meio, não fim.
Show!!!
Luiz Pane Bruno Fernandes Gustavo Fernandes
Esse texto ficou FODA! É isso!!!
Grande Dorival!
Sou santista e não tenho como discordar do discurso do Dorival. Fax parte do DNA santista vender o show, os títulos são consequência. Perdemos a copa do Brasil para o palmeiras, simplesmente porque abrimos mão de jogar e fomos para nos defender.
Santos tem tudo para ganhar muita coisa este ano
[…] “Menino da Vila”, o talentoso camisa 9 apareceu para o Brasil em 2010 jogando o fino da bola ao lado de Neymar, Ganso e Robinho, naquele inesquecível e encantador Santos comandado por Dorival Júnior. […]
[…] aparentemente o faz Dorival Júnior ao pedir a contratação de um zagueiro experiente à diretoria do Santos, setor evidentemente […]
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Parabéns Dorival, porque o Santos foi e queremos que seja o único no brasil que joga por torcedor o Santos foi e Acredito sempre SERÁ o time que joga o verdadeiro futebol sem RETRANCA !!!
Só dinheiro..
Aconteça o que acontecer.. vale lembrar #PalmeirasNãoTemMUNDIAL KKKKKKKK
[…] coisa está tão feia que até Dorival Júnior, que faz um excelente trabalho desde o seu retorno (mesmo ficando fora da Libertadores do corrente […]
[…] o Gabigol? Com a evolução que tem demonstrado no Santos desde a chegada de Dorival Júnior, com a versatilidade que atua em qualquer das posições da linha de frente do time, será que já […]
Mas ganhadores menos perdedores
[…] a contusão de Geuvânio, ele soube aproveitar a chance conferida pelo técnico Dorival Júnior e logo se entrosou com o poderoso tridente ofensivo composto por Lucas Lima, Gabigol e Ricardo […]
[…] – Afinal, o que queremos para o nosso futebol? […]
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